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LG Optimus 3D: smartphone de R$ 1.999 dispensa óculos e deixa jogos mais divertidos
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Ana Ikeda

É impossível começar este review sem falar do iPhone 4S, apresentado na terça (4) pela Apple. Não, não me encaixo no perfil applemaníaco (acredite, leitor, temos um exemplar desse espécime aqui no @UOLTecnologia :P) e sei que o mundo não gravita em torno da empresa da maçã (se você acha que sim, é um direito seu). Mas o smartphone do qual falarei aqui, o LG Optimus 3D, está quilômetros à frente do concorrente recém-lançado. Chora, Apple.

Há pouco tempo escrevi sobre a chegada de uma nova era, a dos supersmartphones, cujo exemplo mais evidente, para mim, ainda é o Samsung Galaxy S II. São aparelhos com uma tremenda configuração: processador dual core, tela imensa, câmera potente e um recheio adocicado (sabor Android é o mais pedido). O LG Optimus 3D faz parte dessa nova categoria de smartphones, mas como diz seu nome, com um tcharã-rã-rã a mais: produz e exibe imagens tridimensionais. Sem que você precise usar óculos especiais.

E você aí, iPhone 4S, se gabando de um Sirizinho

Conheça detalhes da configuração do Optimus 3D

Veja Álbum de fotos

Esse é o primeiro aparelho com capacidade 3D do mercado e, sinceramente, não acredito que outras fabricantes se animem tão cedo a lançar um concorrente. Apesar de não ter o tal do efeito Brad Pitt (saiba mais sobre esse fenômeno aqui) e ser um aparelho mais gordinho (pesa 169 g e tem 11,9 mm de espessura), o Optimus fisga o usuário pelo mundo das três dimensões. As fotos ficam mais legais; os vídeos muito mais impactantes e os jogos, ah, meu caro, os JOGOS SÃO MUITO MAIS DIVERTIDOS.

A prova disso é que sempre achei o “Let’s Golf” a coisa mais sem graça possível. Mas não é que em 3D passou a birra? Outros jogos que vêm com o aparelho são “Nova” e “Asphalt 6”, também da Gameloft. Dá até para ajustar a profundidade do 3D. Porém, esse é o olhar de alguém não-muito-gamer sobre os games 3D (@UOLJogos, me perdoe).

Para aguentar o tranco, o smartphone vai um pouco além em termos de hardware que a concorrência, algo que a LG chama de “Tridual”. Além do processador de dois núcleos, que cada vez mais fabricantes têm adotado (não é, Apple?), o Optimus 3D trabalha com dual-channel e dual-memory.

Não captou? Então imagine que você tem uma super Ferrari, mas de nada valem os muitos cavalos de potência se você está com ela parada no trânsito, porque o número de carros é tanto que não há fluidez. Ou seja: para aproveitar o poder de processamento, é necessário que a transferência de dados seja rápida, o que envolve a memória e os canais, que no Optimus são duplos (e nos outros smartphones são simples). Na navegação em sites, a diferença não é tão perceptível, mas é justamente no uso dos aplicativos e no desempenho gráfico que o smartphone se sobressai.

Além de gravar conteúdo 3D em HD (e 2D em Full HD), é possível passar fotos e vídeos do formato 2D para 3D. Futuramente, adianta a LG, isso também será possível com jogos e aplicativos em duas dimensões. Outra vantagem é que o kit básico do aparelho já vem com cabo HDMI, passando a imagem do aparelho para TVs tela plana.

Como nem tudo são flores…
Um smartphone com tecnologia 3D é muito bacana e você de fato vai chamar atenção ao sacá-lo do bolso nas festinhas, cafezinho do trabalho e reuniões de família. Mas com quem você vai compartilhar o conteúdo 3D fora do aparelho? Além do YouTube 3D, são escassas as opções. Vale avisar também que a loja de aplicativos própria da LG, a Smart World, ainda não dispõe de uma grande variedade de títulos em 3D. Ao acessar o canal 3D, o que encontrei foi a mensagem “Não há itens”…

Apesar de ser muito legal jogar em 3D, algumas coisas incomodam um pouco. Controlar o jogo direto na tela 3D foi uma delas; não tem aquele conforto do controle físico de um Nintendo 3DS. Mas há de se dar um desconto ao smartphone, que não pretende substituir um console portátil, como um Xperia Play. Também não cheguei a sentir desconforto (olha que fiquei horas a fio jogando no domingo, depois de acabar a energia elétrica lá em casa), porém não é todo mundo que se sente bem olhando tanto tempo para as imagens em 3D.

A bateria de 1500 mAh é um dos pontos fracos. Quatro horas ininterruptas de jogos e lá veio o aviso de que seria bom ligar o smartphone na tomada. A boa notícia é que, para dar uma carga completa, não demora muito (cerca de 1h30).

O uso intenso também leva o Optimus 3D a esquentar bastante. Nada que queime a mão ou leve o celular a travar, mas foi um fenômeno um tanto estranho.

Por fim, o preço: R$ 1.999 desbloqueado. Essa tem sido a média cobrada por aparelhos top de linha aqui no Brasil e que pode afastar aquele usuário que quer um smartphone bacana, porém mais em conta (o Galaxy S II já é encontrado por R$ 1.799). Falta ainda ao Optimus 3D a atualização para o Android Gingerbread (2.3), que segundo a fabricante ocorrerá só em dezembro.

A questão, no final, é você considerar se realmente precisa de tudo isso num celular. Certamente, é um smartphone para consumidores em busca de tecnologia bem fresca (no sentido de nova, veja bem).

Leia mais:

Detalhes técnicos: Página da fabricante traz especificações do Optimus 3D

Vídeo: Conheça de perto o LG Optimus 3D


Morram de inveja, applemaníacos: celular conceito atualiza hardware como se fosse Lego
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Ana Ikeda

Se você acha o iPhone “o melhor smartphone do mundo”, não desgruda dele, não consegue viver sem ele, ficou horas na fila madrugada a dentro para conseguir o último modelo… pule este post.

Estamos aqui para falar de um conceito revolucionário que a Apple faz questão de ignorar: o de um celular que permite ao usuário trocar partes do hardware conforme o mundo evolui… Sim, sem ter que jogar fora tudo quando é lançado um modelo mais rápido, com tela de imagem melhor e câmera com maior resolução.

Nem um cartão para expandir a memória dá para colocar, Jobs!

Pois bem, o designer Simon Lyons criou o Modula, que como o próprio nome sugere, tem módulos removíveis. Cada um deles abriga diferentes dispositivos – câmera, memória, processador, etc – que podem ser substituídos por novas peças conforme a tecnologia é atualizada (tipo, uma vez por semana!)

O Modula traria tela multitouch resistente à marcas de dedos, é dual SIM (dá para usar dois chips de operadoras diferentes), falantes estéreos e câmera para fotos e vídeos.  Sim, por enquanto é apenas um modelo conceitual.

É fã da Apple e chegou até o final do post? Então conte para nós o que você fez com seus aparelhos (#1, #2, #3, #3GS…) agora que está com o iPhone 4. Ou que fará com o #4 quando o iPhone #5 for lançado ano que vem…

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Lá do Design Blog.
Imagem: Divulgação.


Um controle remoto para comandar seu smartphone Android
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Renato Bueno

Na semana passada falamos do inPulse, um relógio de pulso capaz de se comunicar com o smartphone Blackberry para mostrar chamadas, e-mails e mensagens recebidas. E agora vamos falar do LiveView, um acessório semelhante, mas bem mais poderoso e voltado para sistemas Android.

Desenvolvido pela Sony Ericsson, o LiveView permite a integração com smartphones Android a partir da versão 2.0. Ele tem botões e uma tela sensível ao toque para que você utilize as principais funções sem precisar encostar no telefone: acessar redes sociais, ouvir música, ver calendário, ler notícias e torpedos.

O LiveView tem tela OLED de 1.3 polegada e um grampo para ser preso à roupa ou em acessórios específicos, como um suporte que o transforma em relógio de pulso. Em um vídeo de apresentação, um funcionário da Sony Ericsson demonstra algumas funções do aparelho, que se comunica com os smartphones através de bluetooth.

O LiveView chega às lojas no final de 2010, mas ainda não tem preço divulgado. Se a moda pega, vamos imaginar que os fabricantes passem a disputar o título de “quem fabrica o melhor acessório-relógio para sincronizar com smartphones”, e então as coisas podem ficar divertidas.

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Controle remoto de smartphone: Sony Ericsson LiveView.
Lá do Engadget.
Imagens: Divulgação.