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No YouTube, montagens em vídeo criam os combates mais inacreditáveis entre personagens famosos
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Guilherme Tagiaroli

Confrontos de personagens como Yoda (do Star Wars) versus Spock (do Star Trek) ou Pai Mei (do filme “Kill Bill”) versus Sr. Miyagi (“Karatê Kid”) são praticamente inviáveis no “mundo real”. Para isso, existe o site Renegados Cast que promove um duelo feito por meio de edição de imagens entre personagens equivalentes e que provavelmente ninguém ainda teve coragem de fazer.

Chamado de URC (sim, é uma referência ao torneio ao UFC), a pancadaria em vídeo é o destaque do estande do Renegados Cast no YouPix Festival. Eles concorrem ao Content Talent, prêmio do evento que vai tornar mais famosa alguma iniciativa feita na internet. Pode ser um canal do YouTube, site ou um podcast.

No caso o Renegados Cast, além de produzir podcasts sobre filmes e elementos da cultura nerd, eles mantêm um site onde postam vídeos com os duelos. Funciona da seguinte forma: os internautas sugerem alguma batalha, eles criam um vídeo reunindo as características de cada um e uma montagem desses personagens baseada em filmes.

Por ser um confronto improvável, a vitória rola “no grito”: eles montam uma enquete e quem for mais votado ganha. O resultado sempre sai na próxima edição do vídeo, que tem frequência quinzenal.

Por mais que não seja possível saber quem ganharia na “vida real”, vale para saber qual personagem ou personalidade tem mais fãs.

Lá do YouPix.

Imagem: Reprodução.


Em evento de cultura de internet, “jogos analógicos” são os que mais chamam a atenção
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Guilherme Tagiaroli

O YouPix Festival se define como o evento em que reúne a internet, só que fora da internet. No entanto, os destaques da área de jogos são nada (ou pouco) relacionados com o mundo virtual. São eles: o pebolim e o Angry Birds da vida real (com direito a estilingada de passarinhos nos porcos — ambos de pelúcia, viu Peta?). Em todos eles havia fila, diferente dos videogames e dos joguinhos de dança.

Participantes do YouPix jogam pebolim, enquanto alguns esperam a próxima vez

No pebolim, tinha uma dupla que não largava o osso: Guilherme Neves, 23, e Dalton Ribeiro, 23. Eles dizem ter ganhado 15 partidas seguidas e perdido apenas uma (o blogueiro só presenciou três).  “É a única coisa em que sou bom”, brincou Neves. Já Ribeiro, disse que, apesar do status do YouPix, o papel da internet nisso tudo é servir de plataforma para encontrar as pessoas na vida real.

Porquinhos de pelúcia do Angry Birds são alvo em jogo ''analógico'' no YouPix

O Angry Birds da vida real, apesar de ser bem parecido com a versão virtual, é um grande balde de água fria para quem se acha bom no jogo. Só o tempo que leva para ajeitar o pássaro no estilingue, um jogador mediano já passou umas duas fases no game.

Um dos que se arriscaram na versão da vida real foi Afonso Pereira, 24. Após quatro tentativas de derrubar os porquinhos, ele conseguiu a louvável marca de quatro estilingadas para longe dos bichos.

“Meu negócio é Star Wars. Não jogo muito isso”, se justificou. Beleza, Afonso, a gente acredita em você.

Afonso Pereira, 24, joga ''Angry Birds da vida real''

Lá do YouPix.

Imagens: Guilherme Tagiaroli/UOL.


Dança do Neymar fez nosso vídeo bombar no YouTube, dizem funkeiros do grupo Lelek
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Guilherme Tagiaroli

Anualmente, a internet brasileira torna famoso algum grupo de funk e ela não quer nem saber o quanto você não gosta (ou adora) o gênero musical. Há uns anos atrás, uma das sensações era Vitinho com o funk “Sou f…”. Em 2013, que ainda nem acabou, a revelação até o momento é o “Ah, lelek, lek, lek, lek, lek, lek…”.

Jean (à esq.) e Renan (), os Leleks, dizem que a vida do grupo de funk mudou quando Neymar comemorou um gol com a coreografia da música

Eles foram os responsáveis por abrir os trabalhos no palco principal do YouPix Festival, evento de cultura de internet realizado anualmente em São Paulo, em entrevista concedida a Maurício Cid, do site de humor Não Salvo.

Apesar do atual sucesso, o grupo começou em uma comunidade do Niterói (RJ) com um vídeo  (bem tosco). Postaram no YouTube e explodiu. “Antes disso, a gente costumava fazer apresentações em festas de aniversário de 15 anos”, disse Renan, um dos Leleks.

No mundo do funk, eles ficaram conhecidos em meados de janeiro de 2013. Na época conseguiram uma boa visualização. Segundo eles, o vídeo do “Passinho do Volante” (sim, é esse o nome da música) já somava 11 milhões.

A vida deles mudou quando o jogador Neymar comemorou um gol com a coreografia da música. “O vídeo já era famoso, mas depois que ele dançou a quantidade de visualizações subiu para 40 milhões”, explicou Renan.

Depois disso, não teve jeito: apareceram em dezenas de programas de TV que tentam “decifrar” fenômenos da internet, influenciaram a moda dos óculos de aro grande (sem lente, de preferência) e, recentemente, até licenciaram a música para uma propaganda da Mercedes.

Como todo fenômeno, o próximo passo do grupo é emplacar um novo sucesso para continuar a ser relevante. A próxima música de trabalho é “QQ isso Lelek”.

Durante a conversa, porém, Cid lembrou o problema que o “sucesso” acaba trazendo. “A filmagem acaba ficando muito produzida, muito profissional. Perde aquela inocência marota, aquela pegada moleque”. Esperemos…

Cid (centro), do blog 'Não Salvo', entrevista os Leleks no YouPix 2013

Lá do YouPix.

Imagens: Guilherme Tagiaroli/UOL.


Homem que vazou iPhone 4 antes de lançamento se diz arrependido e revela detalhes da saga
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Guilherme Tagiaroli

Foto de 2010 mostra  Brian Hogan; ele achou um protótipo do iPhone 4 em um bar e vazou para um blog

Há três anos, a Apple estava prestes a lançar o iPhone 4. Como é de praxe, surgiram centenas de rumores e imagens do suposto aparelho. Porém, em meio a uma série de boatos, eis que a versão americana do blog ''Gizmodo'' divulgou vários detalhes (corretos) sobre o aparelho dois meses antes do lançamento. Eles só conseguiram isso graças a Brian Hogan, um jovem americano que achou o telefone em um bar em 2010. Recentemente, ele escreveu um post no site Reddit (em inglês) dando detalhes sobre o caso e expressando arrependimento pelas decisões que tomou.

Brian Hogan posa para foto com o nome de seu usuário no site americano Reddit

Brian Hogan posa para foto com o nome de seu usuário no site americano Reddit

Hogan achou um protótipo do iPhone 4 em um bar. Ele tentou contatar a Apple, mas não teve sucesso. Então, ofereceu o aparelho para o site ''Gizmodo'', que pagou US$ 5.000 pelo protótipo. A Apple acionou a polícia, investigou o caso, pegou de volta o aparelho com um editor do ''Gizmodo'' e Hogan foi processado por apropriação ilegal de propriedade perdida. Ele teve de pagar uma multa e fazer serviços comunitários.

Seguem abaixo alguns trechos da longa sessão de perguntas de internautas, a qual foi submetido:

Desconfiança de que era um aparelho legítimo

“Primeiro, reparei na tela de bloqueio que tinha uma resolução muito maior que a de qualquer iPhone.  A capa que o cobria tinha pedaços de plástico e botões em lugares estranhos. Quando eu removi o case, vi um iPhone com a parte traseira e as bordas planas, além de uma câmera frontal. Havia dois adesivos de código de barra na parte traseira e um monte de X em vez do número serial. Estava muito curioso e feliz nesta hora, mas não tinha ideia do que era aquilo.”

Assédio por parte da imprensa

“Foi muito duro para minha família. Havia vans em frente à minha casa e tivemos de ficar em um hotel por uma semana até que eles saíssem. Meu nome ficou conhecido na mídia porque minha namorada na época fez um post no Facebook sobre o assunto. Eu havia pedido a ela que apagasse. Porém, a imprensa conseguiu localizá-la e ela não soube lidar com todo o estresse”.

Reprodução/Gizmodo

Imagem disponibilizada pelo blog Gizmodo antes do lançamento do iPhone em 2010. À esquerda, o iPhone 4 vazado por Hogan. À direita, o iPhone 3GS

Itens pessoais continuam confiscados

Ao ser perguntado sobre o contato que teve com a polícia, respondeu. “Eu falei diretamente com o detetive responsável e alguns policiais uma única vez. Depois disso, todos os contatos foram feitos com meu advogado. Eles confiscaram todas as minhas coisas e nunca devolveram minha câmera Canon semiprofissional. Eram policiais pagos pelo governo, mas faziam parte de uma força-tarefa especial de crimes relacionados à tecnologia.”

O quanto ele tentou contatar a Apple

“A ligação para a companhia tinha como objetivo devolver o aparelho a eles. Porém, a pessoa do outro lado da linha não sabia que havia um protótipo de iPhone perdido. Eu me apressei com aquela parte da história [de oferecer o aparelho ao Gizmodo US], mas a Apple foi meu primeiro contato.”

Sentimento de culpa

Ao ser perguntado por que ele se sente culpado, mesmo após ter tentado procurar a Apple, ele disse: “Eu não consigo explicar a culpa que senti. Eu sabia que não tinha feito nada de mau, mas a repercussão da mídia foi muito desagradável. Ao conversar com outras pessoas sobre o assunto, percebi que isso [a cobertura] não tinha sentido”.

O que aprendeu com o caso

“Me ensinou a admitir meus erros e me deu um empurrão para direcionar minha vida. Me fez querer levar mais a sério a escola e me deu mais motivação para conseguir um emprego e investir no meu futuro.”

Alguma companhia se interessou em comprar o aparelho?

“Eu não tive nenhum benefício por achar este telefone. Quase tudo foi negativo, exceto ter participado de uma história legal. Parte do motivo que me fez pensar que eu estava agindo certo foi que um conhecido de minha namorada, que trabalha no Facebook, disse que havia departamentos inteiros de empresas, como a Samsung, que queriam ter informações como esta [que eu vazei].”


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Lá do Reddit via Huffington Post

Imagens: Reprodução/Wired, Reprodução/Reddit e Reprodução/Gizmodo.com


Cachorro de Mark Zuckerberg vira ‘emoticon’ para conversas no Facebook
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Juliana Carpanez

Animações fazem parte de um ''álbum de figurinhas'' do Beast, que o usuário pode baixar gratuitamente

Beast é o cachorro de Mark Zuckerberg, diretor-executivo do Facebook. O cão da raça Puli aparece frequentemente nas fotos da família Zuckerberg e, agora, tem seu próprio pacote de “emoticons” – exclusivo para uso nas conversas do Facebook, é claro.

Essas animações fazem parte de um “álbum de figurinhas” (“stickers”, em inglês), que o usuário pode baixar gratuitamente da rede social. Assim, durante uma conversa privada, dá para ilustrar diversas situações com essa versão estilizada (e melhor penteada) de Beast.

Nos testes do Gigablog, só foi possível baixar o pacote de figurinhas na versão de aplicativos do Facebook – a alternativa não está disponível na versão web. Para fazer o download de stickers, você deve clicar no sorriso que fica dentro da caixa onde se escreve as mensagens e, então, selecionar um ícone de cestinha.

Para baixar os stickers, clique no sorrisinho dentro da caixa onde se escreve as mensagens. Depois, selecione o ícone de cestinha no canto inferior direito, que vários ''pacotes'' aparecerão


Acampamento nos EUA confisca eletrônicos e propõe ‘detox digital’ de adultos
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Juliana Carpanez

Sinal exposto no acampamento digital realizado em Anderson Valley, na Califórnia

Entre 14 e 17 de junho, 300 pessoas participaram de um acampamento de “detox digital” para adultos realizado na Califórnia – berço daquelas empresas que possivelmente fazem de você um viciado em tecnologia. Proibidos de usarem qualquer eletrônico (eles eram confiscados na entrada, como em uma prisão), os campistas participaram de atividades ao ar livre, jantaram em silêncio para apreciar a comida e não tiveram medo de se expor dançando músicas dos anos 80 (algo fácil quando não há câmeras por perto).

O repórter Vignesh Ramachandran, do site “Mashable”, fez um relato sobre a experiência e garante que foi incrível. Essa foi a primeira edição do evento, que será repetido em julho, mas o site não divulga qual o preço da desconexão.

Ramachandran conta que, na “rehab”, aprendeu basicamente três coisas.

1) A tecnologia é incrível, mas não se esqueça das interações na vida real.
“A experiência me lembrou que somos definidos por muito mais que nossos perfis no LinkedIn”, resumiu. Ele lembra também que conversas via Skype não são a mesma coisa que compartilhar uma refeição cara a cara com alguém.

2) Encare pessoas, não telas.
Ramachandran reconhece que dá para aprender muito com o Google, Facebook e toda a informação disponível na ponta de nossos dedos hoje em dia. “Mas ao colocar os eletrônicos de lado e conversar com alguém, você pode ir muito além do cenário bidimensional oferecido pelos dados.”

3) Não tenha medo do Fomo (hein?).
A sigla acima significa (fear of missing out, ou medo de ficar de fora), aquela sensação familiar de quando você esquece o smartphone em casa ou passa algumas horas fora do Facebook.

Depois do detox, Ramachandran escreveu que, ao dispersar nossa atenção entre milhões de coisas, acabamos vivendo experiências pela metade. “Às vezes, nos preocupamos tanto em capturar um momento no Instagram ou Twitter que esquecemos de viver a experiência por completo. Como diz uma placa no acampamento: entregue-se ao presente.”

Para que a tecnologia não volte a ser protagonista em sua vida, ele afirma ser preciso equilibrar quanto ela é usada – trata-se de um trabalho diário, feito preferencialmente fora das tabelas de Excel.

Assista abaixo: viciados em smartphone incomodam muita gente

Lá do Mashable


Para evitar brigas, bar proíbe frequentadores que não curtem estabelecimento no Facebook
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Guilherme Tagiaroli

Enquanto vários estabelecimentos usam o Facebook para divulgar promoções e, consequentemente, aumentar o público frequentador, um bar nos Estados Unidos tem usado a rede social para o fim contrário: delimitar o acesso ao local apenas a pessoas ''conhecidas''.

O pub Finnegan's,  da cidade de Stockton (Califórnia), começou a utilizar o Facebook para criar uma grande lista de convidados. Após as 21h, apenas pessoas que são ''amigas'' do bar na rede podem entrar no local. Apesar da razão parecer discriminatória e estranha, Tony Mannor, dono do estabelecimento, tem suas razões.

Tony Mannor, dono do pub Finnegan's, criou uma grande lista de convidados no Facebook

''O que nós fizemos, primeiramente, foi aplicá-la nas noites de sexta, quando havia muitas brigas. Após as listas, não houve mais problemas. O mesmo ocorreu aos sábados'', disse Mannor em entrevista ao jornal americano ''ABCNews''.

Segundo o proprietário, a lista — que já conta com mais de 7.000 nomes — também o ajuda a conhecer melhor seus clientes. O próximo passo é fazer com que seus funcionários saibam o máximo possível o nome dos frequentadores do local. A gente só espera que isso seja requisito e que a pessoa que não consiga decorar seja demitida.


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Lá do ABC News

Imagens: Reprodução do Facebook do Finnegan's e reprodução do ABCNews


Internautas editam imagens de celebridades para parecer que elas apoiam protestos no Brasil
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Guilherme Tagiaroli

A internet brasileira veio abaixo com a onda de protestos na última segunda-feira (19). Estima-se que mais de 200 mil pessoas saíram às ruas em diversas cidades para mostrar descontentamento pelas mais diversas razões: do preço da passagem do transporte público aos gastos excessivos com a Copa do Mundo.

Um monte de gente publicou seu descontentamento em redes sociais no Brasil – inclusive os trending topics do Twitter estavam cheios de termos em português – e em várias partes do mundo. No entanto, surpreenderam as notícias de que o protesto feito por brasileiros começou a ganhar o apoio de celebridades internacionais – não que seja impossível, pois já houve situações do tipo, como quando Lady Gaga demonstrou estar rezando pelas vítimas da tragédia de Santa Maria.

Protestos se espalham pelo Brasil

Protestos se espalham pelo Brasil


Vários perfis do Twitter com boa intenção (ou não) começaram a publicar imagens de celebridades com cartazes em inglês mostrando o apoio delas à causa brasileira. Porém, as fotos não passam de montagens.

O método para fazer as fotos parecerem verdadeiras é simples. Basta achar uma imagem de uma celebridade segurando algum papel com uma mensagem, vestindo uma camiseta ou mesmo segurando um tablet e alterá-la. Alguns, mais malandros, colocam um filtro nas fotos para parecer mais rústico e dar veracidade, mas são falsas.

Seguem alguns exemplos de imagens postadas nas redes sociais:


Na imagem da esquerda, uma foto de Arnold Schwarznegger anunciando seu perfil oficial na rede social Reddit. À direita, a montagem feita por ocasião dos protestos no Brasil

Reprodução

Na imagem da esquerda, a cantora Beyoncé posa para uma campanha em favor do Haiti em 2010. À direita, a montagem feita por ocasião dos protestos no Brasil

Reprodução

Na imagem, a cantora canadense Avril Lavigne agradece seus fãs com uma mensagem. À direita, a montagem feita por ocasião dos protestos no Brasil

Reprodução

Na imagem da esquerda, a cantora Lady Gaga em uma foto de 2010 mostrando seu apoio ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. À direita, a montagem feita por ocasião dos protestos no Brasil

Na imagem da esquerda, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, agradece os usuários da rede social por ter atingido a marca de 500 milhões de contas em 2010 (hoje já tem mais de 1 bilhão). À direita, a montagem feita por ocasião dos protestos no Brasil

Uma dica para quem está fazendo isso é que tem uma foto dando sopa na internet com o Bill Gates segurando um papel com fundo branco (fica até mais fácil apagar o desenho que ele fez no Photoshop).

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Imagens: Reprodução (a maioria das fotos alteradas pelos usuários estavam no Twitter das próprias celebridades)


“Verás Que Um Filho Teu Não Foge À Luta” vira assunto mais comentado no Twitter no mundo
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Ana Ikeda

O topo dos assuntos do momento no Twitter quase sempre é lugar de declarações de amor a astros pop adolescentes. Isso acontece tanto que há muito tempo deixamos de dar importância ao feito. Mas nesta segunda-feira (17), após protestos levarem às ruas do Brasil mais de 220 mil pessoas (segundo estimativas), foi a hashtag #VerásQueUmFilhoTeuNãoFogeALuta [sic] que tomou o primeiro lugar dos temas mais comentados. NO MUNDO.

Essa não foi a única hashtag a mostrar força no Twitter hoje. Outras como #vemprarua, #PorUmBrasilOnde e #mudabrasil também estão na lista de assuntos do momento no microblog.

Bom sinal, Brasil.

 

 

Protestos contra o aumento da tarifa do transporte coletivo

Protestos contra o aumento da tarifa do transporte coletivo

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Lá do Twitter.

Imagem: Reprodução.


Narcisistas nas redes sociais: estudo compara Twitter a megafone e Facebook com espelho
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Juliana Carpanez

Você provavelmente já sabia que redes sociais e narcisismo têm tudo a ver. Mas um estudo da Universidade de Michigan divulgado nesta semana diz algo sobre o tema que você provavelmente desconhece. Enquanto os estudantes universitários com traços narcisistas preferem o Twitter, os narcisistas da população em geral (adultos de meia idade) gostam mais do Facebook.

Por causa dessa divisão, o estudo define o Twitter como um megafone e o Facebook como um espelho. Olha só por quê.

“Os jovens supervalorizam a importância de sua própria opinião. Pelo Twitter, eles tentam aumentar seu círculo social e divulgar seu ponto de vista sobre uma variedade de assuntos”, explica o pesquisador Elliot Panek, um dos responsáveis pelo estudo. Segundo ele, os universitários narcisistas usam as redes sociais para alimentar seus egos e controlar a percepção que os outros têm sobre eles.

Já o uso do Facebook por narcisistas é definido assim. “Trata-se da curadoria da sua própria imagem, da forma como você é visto, e de conferir como os outros respondem a essa imagem. Os adultos de meia idade já criaram sua identidade social e usam as redes para ganhar aprovação daqueles que já fazem parte de seu círculo.”

Para o levantamento, foram entrevistados 486 estudantes universitários nos Estados Unidos com idade média de 19 anos, além de 93 adultos (não universitários) com idade média de 35 anos. Por conta dessa divisão de idade, a gente aqui do Gigablog palpita que talvez não sejam os universitários narcisistas — mas sim os jovens narcisistas — que preferem o Twitter.