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Chubby Checker processa HP em US$ 500 mi por usar seu nome em aplicativo de medir pênis
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Ana Ikeda

Chubby Checker dança ''The Twist '' em abril de 2012 durante uma apresentação em Detroit (EUA)

Você pode não conhecer Chubby Checker, músico americano sucesso nos anos 60, mas com certeza já ouviu (e curtiu) os hits ''The Twist'' e “Let’s Twist Again”. Pois bem, aos 71 anos, Checker está aqui neste post no Gigablog, caro leitor. Por quê? A Hewlett-Packard resolveu lançar o “Chubby Checker”, aplicativo para rapazes medirem o órgão sexual masculino. Em inglês, “chubby” é uma gíria para pênis.

Os advogados do músico pedem uma indenização de US$ 500 milhões (R$ 983 milhões) e alegam que a HP usou o nome de Chubby Checker sem a sua autorização para lançar o aplicativo. Eles dizem ainda que o software “afeta negativamente a marca Chubby Checker e seu valor e vai manchar a imagem que ele trabalha para manter nos últimos 50 anos”.

“Essa ação é para preservar a integridade e o legado que um homem que passou anos trabalhando duro na área musical e ganhou uma posição entre os maiores artistas musicais de todos os tempos”, disse Willie Gary, advogado de Chubby Checker, à “AFP”.

A propósito: o aplicativo Chubby Checker está disponível para dispositivos Palm e dizem revelar o tamanho do órgão sexual masculino a partir do tamanho do sapato que ele usa. Pois é….


Lá da AFP.

Foto: Duane Burleson/AP.


LOLcat: Twitter passa a oferecer suporte à língua da “zoeira dos gatos” na rede social
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Guilherme Tagiaroli

O Twitter demorou a oferecer suporte ao português. Mas o idioma que talvez tenha feito mais falta na rede social foi a “LOLcat” ou a língua da “zoeira dos gatos”.

Implementada nesta sexta-feira (8), o LOLcat é uma língua da internet que, na verdade, é uma versão embaralhada do inglês sempre escrita com letra maiúscula. Quando a palavra em em Lolcat não tem letras embaralhadas, ela tem letras substituídas por outras de mesmo som.

Acima está escrito: ''Happy Friday! You can change now your language to lolcat in Settings. Hope you like it'' (Feliz sexta-feira! Você agora pode trocar a língua para LOLcat em Configurações. Esperamos que você goste).

Dizem que o idioma é falado pelos gatinhos fofos (ou não) que circulam na internet. Por falta de provas que os gatos não falam, a gente tem que acreditar que está é a linguagem universal dos bichanos da web.

Ao mudar a língua para o “LOLcat” no Twitter, a rede social muda todos os títulos de menus para o idioma, que é muito utilizado em memes escritos em inglês.

“Home” vira “HUM” (Início)
“View my profile page” vira “VIEW MAH PROFILE PUJ” (Ver meu perfil)
“Compose a new tweet” vira “COMPOZE NEW TWEET” (Criar um novo tuíte)
“What’s happening?” vira “WUT HAPPENING?” (O que está acontecendo?)

Para quem já conhece a rede social, o lolcat não muda muito, pois é possível entender, na maioria das vezes, o que está escrito. Na internet, alguns internautas reclamaram que a empresa poderia se dedicar mais a melhorar os aplicativos para smartphone e inserir mecanismos de autenticação mais eficazes para evitar roubos de senha (como o noticiado recentemente).

Se você sabe inglês e curte o LOLcat, há o site Speaklolcat que ajuda a traduzir o inglês convencional para a língua da zoeira dos gatos.

Abaixo alguns exemplos de LOLcat:

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Lá do Twitter

Imagem: Reprodução


Peladões no Facebook: empresa faz concurso para casais publicarem fotos deles nus no site
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Ana Ikeda

Uma companhia de móveis e artigos para casa resolveu fazer uma campanha diferente para o Dia do Namorados (que vai ser comemorado no próximo dia 14 de fevereiro nos países do Hemisfério Norte). Pediu para os clientes postarem no Facebook fotos de si mesmos nus. Isso mesmo: ''peladões''.

A ideia da Isak, empresa de origem escandinava que atua no Reino Unido, é que as pessoas façam releituras dos personagens em quadrinhos Blossom e Bill (os simpáticos aí ao lado), criados pela companhia.

Mas parece que o pessoal que segue a empresa no Facebook não curtiu muito a ideia. A fundadora da empresa, Sandra Isaksson, recebeu uma enxurrada de e-mails e mensagens, segundo o “Daily Mail”, reclamando das imagens publicadas (veja abaixo). Foram taxadas de ''pornografia''.

“Nós tentamos encontrar os mais parecidos com os nossos personagens vikings atrevidos Blossom e Bill, que sempre estão se divertindo e aproveitando a vida, e não levando tudo tão a sério”, reclamou Sandra. Ela disse ainda que vai manter o concurso até o final. O prêmio será um mix de itens da loja.

E, se depender do Facebook, “toda nudez será punida” mesmo (até a que aparente ser nudez, mas não é…): a rede social tem o costume de apagar fotos de gente nua dos perfis:


Lá do Daily Mail.

Imagens: Reprodução.


Fight! Microsoft ataca “falta de privacidade” no Gmail e lança petição online contra o serviço
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Ana Ikeda

Depois de lançar o Outlook.com, serviço concorrente ao Gmail, a Microsoft resolveu adotar uma postura bastante agressiva para propagandear o produto. Depois de uma pesquisa com alguns usuários de serviços de e-mail, a empresa fez “descobertas assustadoras'' sobre o que eles sabiam de privacidade na internet. Resolveu então criar um site com uma petição online para usuários dizerem ao Google “pare de vender meus dados pessoais”. E, claro, sugere que eles usem o Outlook.com, que ''respeita'' a tal privacidade.

Eis alguns dados da pesquisa, feita pela Microsoft com 1.006 adultos entre 1° e 4 de fevereiro deste ano, publicados pelo site “Marketing Land”:

– Sete em cada dez americanos não sabiam que grandes provedores de e-mail ''escaneavam'' conteúdo das pessoas dos e-mails para oferecer anúncios direcionados.

– Oito em cada dez americanos consideram a prática uma invasão de privacidade.

– Nove em dez americanos desaprovam a prática.

– Nove em dez americanos disseram que deveria haver uma forma de optar por não ter dados seus escaneados.

– Nove em dez americanos disseram que os provedores de e-mail deveriam ser proibidos de escanear esses dados.

O Google, por enquanto, não comentou a campanha publicitária da Microsoft.

Para os que não querem esperar o Google tomar uma atitude a respeito da petição, seguem algumas dicas abaixo para ajustar as configurações da sua conta e garantir (um pouco) mais de privacidade.


Lá do Marketing Land.

Imagem: Reprodução.


Bang with Professionals: aplicativo permite saber quem no seu LinkedIn transaria com você
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Guilherme Tagiaroli

As pessoas devem estar com problemas sérios de relacionamento. Em menos de duas semanas, pelo menos dois aplicativos foram lançados com o objetivo de ajudar usuários do Facebook a “transarem” (Bang Your Friends) ou a “pegarem” (Vaipegar.com) amigos da rede social.

O mais novo serviço, que tem a mesma proposta dos serviços citados acima, é o “Bang with Professionals” (todo em inglês).  A lógica é igual só que agora a rede social utilizada como base de dados é o LinkedIn.

É necessário conectar a conta da rede profissional ao “Bang with Professionals”. Em seguida, o serviço exibe imagens dos membros do sexo oposto do Linkedin que você gostaria de “ter algo”.  Se a pessoa também marcar você, ambos receberão uma notificação sobre o interesse mútuo.

Enfim, se você já tinha vergonha de usar os serviços que usam os contatos do Facebook, imagine então como deve ser utilizar o “Bang with Professionals”. Já pensou se você consegue algo com seu futuro empregador? Isso é tudo que você precisa para não levar a vaga.

A propósito, se você quiser levar a sério a tarefa de se queimar com seu (futuro) chefe nas redes sociais. Neste link tem dicas valiosas. Dependendo do nível de adoção delas, dá até para ser demitido.

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Lá do Bang with Professionals
Imagem
: Reprodução


Estudo: Uma em cada dez pessoas é ameaçada pelo ex de ter dados pessoais expostos na web
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Ana Ikeda

Se nunca ninguém disse isso a você, então preste atenção: pense duas vezes antes de compartilhar fotos, vídeos, textos e quaisquer outros dados íntimos com seu parceiro (a). Isso porque um dia, quando o amor acaba (acaba, viu), esse conteúdo pode virar uma arma contra você mesmo. Ah, não? Olha só o que diz uma pesquisa feita pela McAfee: uma em cada dez pessoas já foi ameaçada pelo ex de ter seus dados expostos na internet.

A pesquisa, conduzida nos Estados Unidos, revela que o hábito de compartilhar “conteúdos íntimos” é comum por lá. Metade dos entrevistados admitiu ter compartilhado fotos e vídeos desse tipo com parceiros. Os homens – e não as mulheres – são os que mais fazem isso. Cerca de 53% deles compartilha conteúdo “íntimo” com elas.

Do total de pessoas que ameaçaram publicar fotos/vídeos/textos íntimos dos parceiros, conforme citado no começo deste texto, seis em dez cumpriu o prometido. Óh ow… o.O

Entre os principais motivos citados para a “vingança” contra o ex estão: mentira (45,3%), traição (40,6%), rompimento da relação (26,6%), recusa de pedido de casamento (14,1%), publicação de fotos de outra pessoa (12,5%).

Se você ainda não está convencido de que manter sua privacidade dentro do relacionamento é importante, lá vai mais um dado. Mais da metade dos entrevistados admitiu compartilhar senhas com parceiros. E oito em cada dez deles teve de sair trocando várias senhas de serviços na internet depois de terminar o relacionamento. Imagina o estrago…

Porque, não custa repetir, o amor um dia acaba (antes o pessimismo do que a vergonha pública na internet, a internet que nada esquece).


Lá da CNET.

Foto: Think Stock.


Aplicativo para Facebook permite saber quem “pegaria” você sem que seus amigos saibam
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Guilherme Tagiaroli

Um novo aplicativo para Facebook promete uma (velha) proposta tentadora: saber anonimamente quais dos seus amigos (as) “ficariam” com você.

Para usar o site é necessário conectar a conta do Facebook ao aplicativo VaiPegar. Em seguida, a página mostrará a relação completa de pessoas do sexo oposto (é possível também filtrar de modo que apareçam pessoas de mesma orientação sexual) com uma foto e um botão escrito ''Pegaria''.

Segundo o site, se duas pessoas marcarem que ''pegariam'' uma a outra, apenas os dois ficarão sabendo para, assim, tentarem resolver a situação. Basicamente, quando isso ocorre, o aplicativo exibe a caixa de diálogo abaixo, sugerindo que a pessoa convide a outra para sair por meio de uma mensagem no Facebook.

O aplicativo jura de pé junto que não publica nada no mural dos usuários do serviço.

A ideia (como dito no início) não é nova. No Orkut, havia um recurso chamado “Crush list”, que permitia inserir pessoas as quais o usuário gostasse em uma “lista de paixonites”. Se calhasse de duas pessoas terem se adicionado, o Orkut avisava a elas que havia um interesse mútuo.A funcionalidade não está mais disponível na rede social.

Mais recentemente, um aplicativo americano chamado “Bang your Friends” foi lançado com uma proposta parecida. Inclusive a página inicial do serviço dos EUA é semelhante a do app brasileiro. A única diferença é que o verbo “bang”, em inglês, significa uma relação muito mais íntima que apenas “pegar”. Para bom entendedor, meia palavra basta.

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Imagens: Reprodução


Meu passado fotográfico culinário me condena (ou o que não fazer ao tirar fotos de comida)
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Ana Ikeda

Gabi Butcher é uma especialista em fotos de alimentos. Ela, que já tirou muitas fotos para revistas e campanhas publicitárias, esteve na Campus Party 2013 falando sobre dicas para quem quer se aventurar nessa arte. Enquanto a especialista expunha os “pecados mortais” ao tirarmos fotos de comida, fiz um exame de consciência e admito aqui diante dos leitores do Gigablog: meu passado fotográfico culinário me condena.

Ao menos dois “pecados” citados por Gabi eu já cometi. O primeiro deles é usar flash nas fotos. A especialista diz que na grande maioria dos casos (e principalmente em fotos tiradas com celular ou câmera compacta) a luz intensa e artificial faz os pratos ficarem sem sombra e, consequentemente, sem profundidade. O flash também retira a textura dos alimentos (elemento importante para deixá-los apetitosos).

A prova do meu crime (à esq.) e um exemplo 'correto' (à dir.):

A dica da fotógrafa é: use sempre que possível luz natural (fotos tiradas durante o dia, com a iluminação que entra de uma janela, são as melhores). Outra possibilidade é usar “luz quente” (aquela mais amarela, gerada por lâmpadas incandescentes). “Pode levar o abajur do seu quarto para a cozinha. É melhor do que usar luz branca artificial, que deixa as fotos meio verdes”, diz.

Outro pecado segundo Gabi é tirar fotos de pratos que você já atacou. “Você até pode tirar fotos do prato se começou a comer, desde que não mostre que já começou a comer…”, brinca a fotógrafa. O melhor é buscar um ângulo que mostre a sobremesa ainda inteira (por exemplo).

A prova do meu crime (à esq.) e um exemplo 'correto' (à dir.):

Outro “crime” comum para quem tira fotos de comida é aplicar filtros – principalmente no caso de quem usa celular – que alteram a textura da comida. Como dissemos lá em cima, alterar a textura do alimento é tirar o que há de apetitoso nele.

Esse crime eu (ainda) não cometi. Bem, não conscientemente… hehe. Mas nessa galeria sobre aplicativos para efeitos em fotos tem um exemplo bom do pecado.

O crime 'de mentira' (à esq) e a foto original (à dir.):

Abaixo, um resumo das dicas da Gabi para quem quer se aventurar na arte da fotografia culinária.

Conheça seu equipamento: Seja celular ou câmera profissional, saiba quais são os recursos que você pode usar para deixar suas fotos mais legais. Vale ler o manual da câmera, fuçar no smartphone, alterar configurações e testá-las. “É preciso conhecer os limites do seu aparelho”, diz a fotógrafa.

Capriche no ângulo: A foto mais comum é a tirada do ponto de vista de quem vai degustar o prato (ângulo do comensal). Mas você pode tentar outras posições, como fotos em 90º com a visão de cima do prato ou “na linha do horizonte” do prato.

Cuidado com a composição: Centralizar o prato nem sempre é a melhor solução para uma boa foto. Tente usar a regra dos terços e posicionar o prato nos pontos onde as linhas da grade se encontram.

Capriche na produção: Na hora da foto, outros elementos além do prato são importantes para compor uma foto mais legal. Valem talheres, taças, guardanapos, entre outros itens. A cor dos objetos também é importante. Um prato de cor forte com um alimento de cor neutra, por exemplo, pode ajudar a destacar a comida.

Aproveite a iluminação: Evite sempre que possível usar o flash, principalmente em fotos com o celular ou câmera compacta. Aproveite sempre que possível luz natural ou “quente” (amarela).

Tratamento: Na hora de ajustar nitidez, contraste e saturação da foto com aplicativos (como Photoshop) cuidado para não alterar as características do alimento. Cor e textura devem ser mantidos o mais próximo possível do alimento “natural”.

Aplicativos móveis: Quem usa celular também pode fazer pequenos ajustes “de Photoshop” nas imagens. Dois dos usados por Gabi são: o Snapseed (para iOS e Android) e o Snapster (para iOS), ambos gratuitos.


Lá da Campus Party 2013.

Fotos: @anaikeda (Instagram)


Vendedor de empilhadeiras diz ter aumentado estoque quase 20 vezes após sucesso no YouTube
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Juliana Carpanez


Essa história começa em junho de 2011, quando o fanfarrão Maurício Cid postou em seu blog, o Não Salvo, uma propaganda de empilhadeiras em que o vendedor anunciava seus produtos no ritmo de “Funiculí, Funiculá''.

Na época, o vendedor/cantor tinha um estoque com quatro empilhadeiras na sua loja em São Paulo. Hoje com 78 máquinas, o diretor comercial Andrigo Cremiatto, 28, credita boa parte do sucesso aos vídeos postados na internet. E também à zoeira de Cid, que acaba tornando esse conteúdo popular – uma espécie de Midas virtual, se abraçarmos aqui a pieguice.

Andrigo Cremiatto, caracterizado como o cantor Psy

Nos últimos dois anos, o currículo extraoficial de Cremiatto como cantor ganhou diversos vídeos no Youtube, incluindo uma paródia cons-tran-ge-do-ra do pop sul-coreano “Gangnam Style” (apesar de não ser oriental, ele engana bem como o cantor Psy). Esse vídeo – idealizado, produzido e protagonizado pelo vendedor de empilhadeiras – bombou no início de janeiro, novamente com um empurrãozinho do Não Salvo.

À reportagem, Cremiatto garantiu já colher os frutos de seu novo hit: “nosso faturamento cresceu 400% neste mês”. E ele estava na Campus Party justamente para aprender a tornar contínuo o sucesso de seus vídeos na internet, que acabam impactando seus negócios.

O diretor comercial diz que ainda não está rico. Mas, tal qual os emergentes de Seul retratados na música sul-coreana, afirma que sua condição financeira melhorou — “a ponto de poder dar um iPad para a filha de um ano e meio”, exemplifica. Grandes poderes, grandes responsabilidades: Cremiatto não sabe como conseguiu tempo para ir à Campus Party 2013, onde desfilava com seu cosplay de cantor sul-coreano.

Na sexta edição do evento nerd em São Paulo, nesta semana, teve a oportunidade de conhecer Cid pessoalmente. Saíram para jantar em um rodízio de sushi e Cremiatto pagou a conta. “Se um dia ele precisar de uma empilhadeira, também empresto”, garantiu o grato vendedor.

Foto: Juliana Carpanez/UOL


Garotas contam na Campus Party como conciliar a nerdice do casal em um relacionamento
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Juliana Carpanez

Sobre o palco, quatro mulheres nerds — e de nerds. Por causa dessas características, elas foram protagonistas de uma palestra realizada na quinta-feira (31) na Campus Party 2013.

Com clima de clube da Luluzinha (2.0, claro), elas contaram, entre outras coisas, como conciliar a nerdice entre o casal. É o que acontece, por exemplo, quando apenas um dos dois adora “Star Wars”, Linux, “World of Warcraft” ou algo do gênero. Abaixo, a opinião de cada participante da mesa, que teve como mediadora Raquel Gompy (centro), criadora do blog e podcast Monalisa de Pijamas.

Da esq. para a dir.: Laura Buu, Ana De Cesaro, Raquel Gompy, Maira Moraes e Giovana Penatti

Maira Moraes, do site Papo de Gordo
Em sua opinião, o casamento é como um banco. “Ele gosta de uma coisa, você de outra. Se ele faz algo para agradar você, ganha créditos. Com isso [crédito], você fará algo para agradá-lo também.” Ou seja: se ele viu “Star Wars” com você, nada mais justo do que acompanhá-lo em “Senhor dos Anéis”. A trilogia, é claro.

Giovana Penatti, do blog Garotas Geeks 
Para Giovana, a nerdice é apenas uma das características do par – ou de uma das pessoas. Mas o relacionamento tem muitas outras características, então isso não deve ser levado tão a sério. “Não é porque os dois são nerds que ficam em casa trancados, tirando pó de action figures [bonecos]”, brinca.

Ana De Cesaro, do blog  Tá e daí?! 
Ana contou sobre um relacionamento problemático que teve, no qual ela e o namorado competiam para ver quem sabia mais de tecnologia. “Era ridículo”, afirmou, dizendo para as/os nerds tomarem cuidado com isso. Outro perigo é o de ficarem os dois no sofá: ele no PC, ela no celular (ou vice-cersa). Para fugir dessa armadilha, sugere que se estabeleçam dias da semana para atividades diferentes. Como o Sheldon, de “Big Bang”, segundo ela comparou.

Laura Buu, do site Pink Vader 
Laura também é da opinião que ser nerd não define quem uma pessoa é: “Equivale a ser baladeiro, é apenas uma característica”, compara. Portanto, nada de dramas se ele gostar mais de Android e você, de iPhone.

Foto: Juliana Carpanez/UOL