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Britânica escolhe homens pelo Facebook para criar falsa acusação de estupro
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Ana Ikeda

Tentativas desesperadas de manter um relacionamento nem chegam aos pés da história inventada por Linsey Attridge, 31. A britânica inventou ter sido estuprada por dois homens que teriam invadido a sua casa para que o namorado na época, Nick Smith, 32, ficasse com pena dela e não terminasse o “romance”. Detalhe: ela usou o Facebook para escolher, aleatoriamente, dois perfis e acusar falsamente os homens pelo estupro que nunca ocorreu.

Segundo o “Daily Mail”, Linsey, moradora de Aberdeen, teria passado três dias procurando perfis de homens em redes sociais para acusá-los do falso estupro. Para tornar a farsa mais “real”, ela teria batido no próprio rosto e rasgado a própria roupa antes de prestar queixa na polícia.

O incidente ocorreu em 2011 e a polícia, sem achar provas para sustentar a versão de Linsey, encerrou o caso dois meses após o início das investigações.

Segundo o ex-namorado dela, o tempo foi suficiente para tornar um inferno a vida dos dois homens escolhidos aleatoriamente no Facebook. Os dois supostos suspeitos foram presos, interrogados e passaram por exames forenses. “Eu sinto pena deles. Não sei quem são, ela simplesmente os escolheu no Facebook”, disse em entrevista.


Antes de terminar o namoro que durou 18 meses, Smith conta ter consolado durante semanas a namorada — achando que ela de fato havia sido estuprada enquanto ele estava fora jogando futebol com os amigos.

Linsey foi indiciada por falso testemunho e condenada pela Justiça britânica no início deste mês a cumprir 200 horas de trabalho comunitário. “Achei a sentença ridícula. Saí da corte assim que ouvi isso. Acho que o sistema judiciário falhou”, declarou Smith.

Lá do Daily Mail.

Foto: Reprodução/Daily Mail.


“Computação Depressão” mostra no Facebook as desgraças de quem trabalha com tecnologia
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Ana Ikeda

Quem trabalha com tecnologia sabe bem que lidar com o “usuário” não é fácil. É receber ligação do amigo achando que você é help desk, formatar o PC da mãe depois do almoço de domingo e explicar para o namorado (a) qual smartphone é o mais indicado para ele (ou ela) comprar. E foi justamente mostrando essas e outras dificuldades do cotidiano dos profissionais de TI (Tecnologia da Informação) – principalmente programadores – que a página ”Computação Depressão conseguiu quase 80 mil fãs no Facebook.

Dois jovens estudantes de ciência da computação da Universidade Federal de Tocantins criaram a página (eles pediram para não serem identificados). Além de piadas próprias, o Computação Depressão responde (ou melhor, “trolla”) dúvidas tecnológicas enviadas por fãs e também publica coisas engraçadas achadas pela internet.

Eles dizem que a inspiração para criar a página no Facebook veio da “necessidade” de compartilhar as piadas (muitas altamente nerds) com quem pudesse entender e rir delas. “Nós vivemos de fazer piadas na esperança de sermos engraçados, mas quase ninguém que convive conosco entende. Em especial nossos familiares, que nos acham muito estranhos”, brinca o estudante.

Veja abaixo o bate-papo por e-mail com os criadores do “Computação Depressão“: 

Gigablog – Vocês são programadores, analistas de sistema ou web designers?

Computação Depressão – Atualmente, somos os três. Como nós ainda não somos formados, exercemos de tudo um pouco na “humilde” profissão de estagiários. Desde manutenção de computadores, instalação de impressora, recarga de cartucho, limpar o chão e fazer café na cantina. Mas, atualmente, o nosso alvo é programação (escrava).

Gigablog – A página existe já há algum tempo, por que vocês decidiram criá-la? Já trabalhavam na área na época?

Computação DepressãoA página existe desde outubro de 2011. A ideia de criá-la foi por acaso. Nós vivemos de fazer piadas na esperança de sermos engraçados, mas quase ninguém que convive conosco entende (em especial nossos familiares, que nos acham muito estranhos). Então, em um belo dia eu dei a ideia pro meu amigo de criar uma página no estilo “depressão” para compartilhar nossas piadas até então sem graça.

O mais engraçado é que nós conseguimos encontrar pessoas com nosso mesmo senso de humor estranho (tá, alguns estão lá apenas de poser, mas é isso).

Hoje são quase 80 mil, não era de se esperar esse “sucesso” todo.

Gigablog – Vocês chegam a criar algumas das trollagens, publicam o que recebem dos fãs ou o que vão achando por aí? Como fazem?

Computação DepressãoNo início, nós tentamos focar em piadas nossas, originais mesmo. Mas o nosso estoque de piadas sem graça foi acabando e nós tivemos que pegar piadas prontas na internet. Com a página crescendo, muitas pessoas mandavam dúvidas por Inbox perguntando coisas relacionadas à computação.

Aí veio a ideia de responder às perguntas mais idiotas com respostas sem sentido. Coisas do tipo: “Se eu der boot na minha câmera, corre o risco de estragá-la?” e nós respondemos: “Sim, corre o risco de abrir um buraco negro que vai engolir toda a galáxia”, coisas desse tipo que só geeks e nerds entendem.

Algumas pessoas também enviam suas piadas. Algumas são aproveitáveis (realmente muito boas), outras lembram nós mesmos antes da criação da página.

Gigablog – Com quase 80 mil fãs, como fazem para lidar com tantos comentários (dos muito “nerds” e dos muito “noobs” [novatos])?

Computação DepressãoNós evitamos responder os comentários porque isso já leva para o lado pessoal da coisa. Eu, particularmente, gosto de “trollar” os usuários que se acham os moralistas de internet.

Já o meu colega procurava responder alguns com calma. Ele acabou perdendo a paciência, pois custou a acreditar que realmente existiam pessoas que faziam esse tipo de perguntas idiotas.

Gigablog – Falando sério (ou não), qual é a pior “depressão” na área de TI atualmente? 

Computação DepressãoA pior depressão hoje são os salários. Falta de nivelamento, prostituição de alguns profissionais (corta pra mim, Percival). Mas, se o profissional for qualificado, ele consegue ganhar muito dinheiro. O chato em TI é isso: você nunca vai parar de estudar.

Computação Depressão 2– Concordo com o falado, entretanto acrescento algo a mais: lidar com o “usuário”. Eu sei de todo o “blá-blá-blá” que envolve o usuário na nossa área, mas é difícil você lidar com ele na maioria dos casos. Ocorre frequentemente você chegar com o software pronto, da forma que ele pediu, e ele diz “É, tá legal. Mas sabe que ficaria legal se acrescentasse isso, isso e isso?” (frustração de estagiário?!).

Gigablog – Windows, MacOS ou Linux? 

Computação DepressãoMeu colega prefere MacOS. Eu prefiro Linux. Nós dois usamos Windows também, somos viciados em PES, FIFA, CoD, Rise of Nations, entre outros. 

Computação Depressão 2É importante frisar que minha fase de “fanboy” da Apple passou. Não tenho preconceito com SOs [sistemas operacionais], busco utilizar cada um usufruindo da sua vantagem e, claro, achar os defeitos para fazer piadas (é isso que fazemos, ou pelo menos o que achamos que fazemos). Enfim, utilizo os três, mas meu coração pende para o lado da Maçã =P

Gigablog –iOS ou Android?

Computação DepressãoEu prefiro Android. Meu colega prefere iOS. Como vocês puderam perceber, eu sou pobre e não tenho nada da Apple. Mas ele esbanja riqueza e paga pau pro Steve Jobs. Fazer o que né?!

Computação Depressão 2É, né, seu “amigo” o queima desse jeito. Vou adotar a neutralidade nesse assunto, mas digamos que posso adaptar parte do discurso sobre os SOs de desktop.

Gigablog –Java, C ou Python?

Computação Depressão: Apesar de nós gostarmos muito de C, ele tem um lugar no lado esquerdo do peito, como diria aquela música do Milton (o Nascimento, não o Neves, que deve programar tão bem quanto pintar com Lukscolor). Mas hoje, Python é o poder. Java é só mais uma linguagem qualquer. Desculpem-me, Java Boys, mas vocês já sabem disso =D

Computação Depressão 2Nesse ponto concordamos, e muito. A não aceitação do Java em nossas vidas. Apesar de já ter realizado (e realizar!) alguns trabalhos com ele, não é preferência para nenhum de nós.

Lá do Facebook.

Foto: Reprodução.


YouTube sai do ar no Tadjiquistão depois de vídeo mostrar presidente do país dançando
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Ana Ikeda

Emomali Rahmon, presidente do Tadjiquistão, aparece em vídeo no YouTube dançando e cantando

Quando aquele seu amigo resolve publicar no YouTube um vídeo de você dançando “como se ninguém estivesse olhando”, sua vontade na hora é que um raio caia no serviço do Google e impeça a sua vergonha pública. Isso, claro, se você não for o presidente do Tadjiquistão. Após um vídeo mostrar Emomali Rahmon dançando e cantando no casamento do filho, o YouTube ficou inacessível (coincidentemente) durante uma semana no país, segundo informações do “Daily Mail”.

O presidente do Tadjiquistão aparece em uma gravação muito (muito mesmo) ruim. Mal dá (mas dá) para reconhecer o vulto rodopiante na pista de dança. Ao fundo, aparecem os noivos, que se casaram em uma cerimônia em 2007 (o vídeo só apareceu no YouTube em 18 de maio deste ano).

Até ser tirado do ar, o vídeo tinha alcançado 300 mil visualizações no YouTube. Além do YouTube ter ficado inacessível, o canal asiático K+, que originalmente publicou o vídeo, também saiu do ar no Tadjiquistão. Ambos os serviços já retornaram a funcionar.

O corte no acesso foi confirmado pelo Ministério das Comunicações do país, que tem cerca de 8 milhões de habitantes, mas órgão governamental não deu explicações sobre o motivo.

Como a internet não perdoa, ainda é possível assistir à performance musical de Rahmon no próprio YouTube.

Mesmo com qualidade ruim, é possível identificar Rahmon (à dir., ele participa de visita oficial à China)

Lá do Daily Mail.

Foto: Reprodução/YouTube e Ng Han Guan/Reuters.


Photobomb histórico: Fiat 500 segue carro do Street View até sede da Volkswagen
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Ana Ikeda

O que você faria se visse um carro do Google Street View capturando imagens e passando bem na sua frente? Nada, provavelmente. Mas alguém num Fiat 500 na Suécia agiu rápido e protagonizou um photobomb histórico (aquelas fotos em que bicões aparecem e estragam a cena) há um ano. O Fiat 500 estacionou em frente à sede da Volkswagen bem na hora da foto e a imagem ficou “imortalizada” no serviço de imagens do Google.

Um motorista passou a seguir o carro do Street View, enquanto ele passava na rua da sede da Volkswagen na cidade sueca de Södertälje. É possível ver essa “perseguição” acompanhando as imagens capturadas no Street View na rua do prédio da Volkswagen.

O carrinho vermelho aparece várias vezes, desaparece momentos antes da chegada ao prédio e reaparece bem na entrada (dizendo ‘xis’ para o photobomb). Na época em que a foto rodou o mundo, há um ano, o “Daily Mail” atribuiu a autoria do feito a um funcionário da Fiat.

Antes do photobomb, é possível ver o 500 atrás do veículo do Street View:

Depois do photobomb, o 500 aparece de novo atrás do veículo do Street View, depois de deixar a entrada do prédio:

Lá do BuzzFeed.

Foto: Reprodução/Google Street View.


Traição digital: pesquisa diz que metade dos parceiros vê escondido programas no Netflix
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Ana Ikeda

A vida digital não para de surpreender até mesmo quem está acostumado com os comportamentos mais bizarros. Uma pesquisa encomendada pelo próprio Netflix, serviço de filmes e séries online, mostra que a metade dos usuários nos Estados Unidos “trai” o parceiro assistindo sozinho a programas que prometeram ver junto com o benzinho. E três entre dez deles veem tudo de novo sem falar nada.

Mas o pior está por vir: 12% das pessoas entrevistadas admitiram que, ao verem novamente os episódios com o parceiro (a), fingem reações emocionais para não serem pegos. O que nos leva, caro leitor do Gigablog, a imaginar a cena. Você, ali do lado do “morzão”, e ele disfarçando estar surpreso com o final da temporada do seriado. Que gracinha… só que não.

Mais dados sobre o comportamento do traidor digital: só 14% se sentem culpados o bastante para confessar o feito. Os episódios são vistos “na moita” na maioria dos casos pelo aparelho de televisão com internet (66%), na cama enquanto o parceiro dorme (21%), enquanto o traidor viaja a trabalho (10%), em outro cômodo da casa (7%) e no banheiro (5%).

A pesquisa foi feita com 2.068 pessoas acima de 18 anos (dos quais 1.358  são casados, moram com os parceiros ou estão em um relacionamento sério) entre 24 e 26 de abril deste ano.

Lá do Huffington Post.

Imagem: Reprodução.


Apenas um em dez americanos usaria o Google Glass, diz pesquisa
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Ana Ikeda

O visual “high tech” do Google Glass parece que ainda não caiu no gosto dos americanos, segundo uma pesquisa da Bite Interactive, desenvolvedora de aplicativos. Apenas 10% dos entrevistados disseram que usariam os óculos futuristas.

Outra interpretação: apenas um em cada dez deles teria coragem de aparecer em público usando o gadget. Feita com 1.000 adultos, a pesquisa revelou que quase metade dos entrevistados não usaria o Google Glass justamente pelo seu visual estranho ou porque o dispositivo parece irritante.

Mesmo em um cenário hipotético – no qual o Google Glass custasse mais barato que os US$ 1.500 atuais (cerca de R$ 3.036) – os entrevistados demonstraram resistência à ideia. Cerca de 38% disseram que ainda assim não usariam o gadget.

“O Google Glass representa uma barreira social profunda para o consumidor médio”, explicou Joseph Farrell ao “Mashable”, vice-presidente executivo da Bite Interactive.

Dos que teriam coragem de usar os óculos futuristas, metade aproveitaria o gadget para tirar fotos, enquanto 40% disseram que fariam ligações com ele.

E você, teria coragem de usar o Glass? Ou acha que é pagar (muito) mico?


Lá do Mashable.

Foto: Reprodução.


Um em sete adolescentes brasileiros no Facebook adiciona mãe como amiga, diz pesquisa
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Ana Ikeda

Uma pesquisa feita pelo Facebook com usuários brasileiros revela que um em cada sete adolescentes entre 13 e 18 anos (13,8%) adiciona a mãe como amiga na rede social. É necessária certa dose de coragem, diriam alguns filhos (e de várias faixas etárias), para dar esse mesmo passo.

Afinal, a probabilidade de a sua mãe comentar algo constrangedor na frente dos amigos existe. Como aquele apelido de infância (Tchuquinho, que lindo nessa foto!), uma bronca (Carlos Eduardo Neves e Silva, ainda não arrumou a bagunça no quarto e já está no Feice?) ou mesmo um recado (Papai disse que deixou o dinheiro da mesada na mesa).

De toda a forma, é possível para filhos e mães conviverem em paz. Porque, filhos, as configurações de privacidade do Facebook estão aí pra isso (e pra muito mais também). E o próprio Facebook recomenda, antes de tudo, que as mães ajudem os adolescentes a entender a importância (e impacto) de estar em uma rede social. Abaixo, algumas dicas para elas:

#1

Okay, mãe, você ainda está se enturmando com o tal do Facebook. Isso não impede que você estabeleça uma conversa sobre segurança com seu filho. Alguns pontos importantes a abordar:

Privacidade (uma foto postada publicamente pode ter proporções muito maiores do que ele imagina; compartilhar senhas com amigos e namorados é uma roubada; informações pessoais devem ser tratadas igual são na vida real, com muito cuidado)

Ciberbullying (ele pode se dar muito mal ao zoar alguém online só para entrar na onda dos amigos; se está sendo perseguido, há como denunciar o abuso na própria rede)

Amizades virtuais (melhor aceitar solicitações de quem você conhece na vida real também).  Mais dicas de segurança e de como funciona a rede podem ser vistas no Facebook em Dicas para Pais

#2

Claro que a rede social ajuda você a manter um contato mais próximo do seu filho. Mas se você não diz aquele apelido íntimo da família na frente dos amigos dele na sala de casa, por que fazer isso num post no Facebook? Contenha-se. Sim, contenha-se! Você consegue.

#3

Não tem Facebook e não sabe que raio é isso? Digamos que você pode não querer entrar na rede, mas no mínimo deve se informar como ela funciona, até mesmo com o seu filho. No mundo, 1 bilhão de pessoas estão cadastradas no site. É muita gente e seu filho está lá entre elas. Saiba como ele anda usando as configurações de privacidade para não se expor demais diante de tamanha plateia. Neste link, filhos podem ver mais dicas de segurança.

* A pesquisa foi feita pelo Facebook Brasil por ocasião da comemoração do Dia das Mães (no próximo domingo) com 29.562 pessoas entre os dias 8 e 10 de maio.

Bônus:

É mãe e está curiosa sobre o presente que vai ganha no domingo? Veja abaixo os palpites do Facebook, baseados numa enquete feita com o que filhos brasileiros darão às mães:

– Roupas e acessórios (53%)

– Eletrônicos (18%) (eu o/)

– Cosméticos (17%)

– Doces e Chocolates (4,5%)

– Flores (4,2%)

– Calçados (3,1%)


Lá do Facebook Brasil.

Imagem: Reprodução


Postar foto de comida pode indicar distúrbio alimentar, diz psiquiatra
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Ana Ikeda

Se você acha que postar um monte de fotos de comida no Instagram não é lá tão normal assim, digamos que há motivo para preocupação. Publicar compulsivamente fotos de comida em redes sociais pode indicar que a pessoa sofre de algum distúrbio alimentar. A afirmação é da chefe de psiquiatria do Hospital da Mulher da Universidade de Toronto, Valerie Taylor.

A psiquiatra diz ter pacientes em tratamento de problemas alimentares que tentam lutar contra esse hábito da comida virar o centro das interações sociais na internet – o que comem, quando comem e quando vão comer de novo.

Ao “Huffington Post”, Valerie disse que embora a prática de compartilhar fotos de comida nas redes sociais seja comum, em alguns casos ela pode demonstrar a exclusão de outras coisas importantes da vida.

“A preocupação começa quando tudo o que eles fazem é enviar fotos de comida. Tiramos fotos de coisas que são importantes para nós e, para algumas pessoas, a comida em si se tornou central; o local, a empresa e outros elementos são só pano de fundo”, diz.

Para Valerie, a comida está adquirindo um papel importante demais na vida das pessoas. “Já não se trata mais de simples combustível”, diz. Outro exemplo semelhante ao da publicação de fotos de comida são as tatuagens com o tema. “Como as tatuagens de ‘Eu amo o McDonald’s’ substituindo as de ‘Eu amo minha mãe’.”

Tirar foto de comida também é assunto polêmico quando se trata de etiqueta. Alguns críticos dizem que embora a prática seja prazerosa para quem tira a foto, pode incomodar quem está em volta naquele momento. Há ainda quem aproveite as fotos de comida para criar grupos de apoio à la Vigilantes do Peso virtual.


Lá do Huffington Post.

Imagem: Reprodução.


iPhone roubado faz polícia de NY protagonizar prisão cinematográfica
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Ana Ikeda

A descrição feita pelo jornalista Michael Wilson, do “New York Times”, lembra uma cena de seriado americano. Podia até ser “Nova York Contra o Crime” ou “Lei e Ordem” (okay, exagero meu). A questão é que dezenas de iPhones são roubados todos os dias na cidade, mas um aparelho em especial foi devolvido à dona após uma “caçada” policial cinematográfica no metrô da cidade guiada pelo Find My iPhone.

Tudo ocorreu no último dia 15 de abril. Uma mulher falava ao iPhone quando um adolescente passou correndo e roubou o celular de suas mãos. Só no ano passado, lembra Wilson, mais de 16 mil smartphones foram roubados na cidade. Era para ser mais um “caso perdido”.

A mulher, mesmo sem acreditar que teria seu iPhone de volta, avisou um policial sobre o roubo. Ele então contatou outras unidades pelo rádio para dar um alerta sobre o suspeito, que vestia uma blusa de capuz amarela (uma cor discretíssima, não é, gente?).

Um policial que ouviu o chamado usou o próprio celular da Apple para fazer login (com os dados da vítima roubada) no Find My iPhone, aplicativo que mostra a localização do celular. Foi então que a perseguição ao pontinho andando no mapa na tela do smartphone começou – o suspeito não tinha desligado o celular roubado.

Pelo aplicativo, deu para os policiais perceberem que o assaltante estava se deslocando pela cidade usando o metrô. Isso porque na primeira tentativa de encontrar o suspeito, os policiais não viram ninguém vestido de amarelo na estação 111th Street. Ao atualizar os dados do Find My iPhone, viram que o pontinho já tinha ido à parada da 103rd Street. Chegando lá, correndo contra o fluxo de passageiros saindo, de novo não avistaram o suspeito, mas já sabiam em qual trem ele estava.

Foi então que os policiais ligaram para a autoridade de transportes metropolitanos da cidade, que por sua vez ordenou que o condutor do trem parasse na próxima estação e mantivesse as portas fechadas.

Vagão por vagão, eles foram olhando cada um dos passageiros. Até que viram um jovem que se encaixava na descrição feita pela vítima. Ele ainda tentou desconversar, dizendo que vinha do Brooklyn. “Mas o trem nº 7 faz tantas paradas no Brooklyn quanto em Urano”, brinca Wilson.

Foi necessário apenas que os policiais ligassem para o número de celular da vítima. O iPhone começou a tocar, no bolso de trás da calça de Jordan Osborne, 19. O moletom amarelo (discretíssimo, vale repetir) estava guardado na mochila dele.

O suspeito foi detido e indiciado. Está na prisão de Rikers Island (aquela mesma… tão citada nas séries policiais que você vê na TV por assinatura).

Claro, roubo de celular não é exclusividade da vida nova-iorquina. Então, se você teve o celular roubado no Brasil, veja o que pode ser feito. Conheça também a história de um publicitário paulistano que perdeu o iPhone, mas usou o Google Street View para conseguir recuperá-lo.

Lá do New York Times.

Foto: Getty Images.


Jornalista passa um ano sem internet e admite que vida offline decepcionou
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Ana Ikeda

A missão à qual Paul Miller, ex-editor do blog de tecnologia Engadget, se propôs a cumprir não era nada fácil: ficar um ano sem usar internet. O jornalista se desconectou completamente em 30 de abril de 2012, dando adeus aos e-mails, tuítes e posts no Facebook. Isso porque estava se sentindo sufocado pela vida online. Concluída a experiência, ele admite agora que a vida online não era assim tão ruim. “Eu estava errado”, escreveu Miller, ao dar sinal de vida (digital).

“Eu ainda estou aqui: de volta online depois de um ano sem internet” é o título de seu artigo publicado no “The Verge”, site de tecnologia que financiou a experiência do jornalista.

Miller relembra que toda a experiência começou porque ele sentia, aos 26 anos, que a internet o estava tornando improdutivo. Tudo parecia sem sentido na sua vida, como se estar conectado tivesse “corrompido sua alma”. Mas ficar um ano sem internet não produziu “momentos epifânicos” na sua vida, confessou o jornalista no artigo.

Fase #1

A primeira etapa da vida offline de Miller foi, segundo ele, “ótima”. Ele perdeu quase sete quilos (“Sem realmente fazer muito esforço”), escreveu metade de um romance, aumentou seu grau de atenção (“Agora consigo ler 100 páginas da ‘Odisseia’ de uma vez”) e se dedicou às interações no mundo real (dedicou mais tempo à irmã, que vivia frustrada por ter de dividir a atenção dele com o computador, “quase que pela vida inteira”).

Fase #2

Enquanto redescobria coisas básicas da vida, como recorrer a mapas de papel para encontrar locais e ligar direto na companhia para comprar um bilhete de avião (em vez de ficar comparando opções na internet), Miller se deparou com um problema: sua caixa de correio, aquela das cartas de papel mesmo, lotada.

O jornalista diz que a sensação produzida é a mesma que teria com uma caixa de entrada de e-mails apinhada de mensagens não lidas. “Então, por algum motivo, até mesmo ir aos Correios soava como trabalho. Comecei a temer as cartas e quase a lamentar [recebê-las].”

Outros aspectos de sua vida também começaram a pesar. Faltava motivação para ler um bom livro, sair de casa para encontrar os amigos.  Miller diz que foi no final de 2012 que ele abandonou escolhas positivas da vida offline e descobriu vícios. Ficou preguiçoso e passava semanas sem ver os amigos (e horas jogando videogame). Seu lugar preferido passou a ser o sofá de casa.

Fase #3

Miller então percebeu que escolhas morais não eram assim tão diferentes no mundo desconectado. Diz que sem internet é  mais difícil encontrar pessoas. “É mais difícil ligar que mandar um e-mail.” Fora da internet, sua existência se tornou banal e “os piores lados” dele começaram a surgir.

Um deles era o Miller antissocial. “Meus pais ficavam fulos imaginando se eu ainda estava vivo, e mandavam minha irmã me visitar para ver como eu estava. Na internet, era fácil se assegurar de que as pessoas estavam vivas e sãs, fácil de colaborar com meus colegas de trabalho, fácil de ser uma parte relevantes da sociedade”, escreveu.

Foi quando ele chegou à conclusão de que o Paul de verdade e o mundo de verdade estavam intrinsecamente conectados à internet. “Não quero dizer que minha vida era diferente sem internet, só não era a vida real.”

Ficar sem internet por um ano foi certamente um grande ato de desapego e coragem de Miller. E ele foi ainda mais corajoso quando admitiu que não era bem a internet a fonte dos problemas na vida. Tem alguém aí do outro lado da tela disposto a repetir a experiência?

Leia mais:

Você consegue ficar um mês inteiro fora das redes sociais? Eu (quase) consegui

Lá do The Verge.

Imagem: Reprodução.