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Categoria : Vida digital

Três em cada dez usuários de celular enviam SMS dormindo, diz pesquisa
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Ana Ikeda

Já mandou um SMS enquanto estava dormindo e não se lembra disso? Você não está sozinho: especialistas nos Estados Unidos dizem que há um número “crescente” de pessoas sofrendo desse “mal”.

O estudo feito por pesquisadores na Universidade de Villanova, na Filadélfia (EUA), com 300 estudantes revelou que cerca de 35% deles já tinha mandado mensagens de texto com o celular enquanto estavam na fase inicial do sono. E mais de 50% deles admitiram que o celular ou outros gadgets interferiam no sono deles de alguma forma.

As mensagens de texto “sonâmbulas” tendem a ser enviadas durante cochiladas ou entre 90 minutos e duas horas durante o processo de começar a dormir. É comum que as pessoas acordem sem se lembrarem de terem mandado as mensagens – e nem do teor dos torpedos.

Em um dos casos, a usuária tinha tendência a enviar mensagens mais “românticas e picantes” durante o estágio inicial do sono. Ao responder um SMS sobre a aula de anatomia na universidade, ela escreveu: “Eu simplesmente amo. Amo você! Você é a luz da minha vida.” Em outra ocasião, ao responder a um ex-namorado, ela disse “adorá-lo” e pediu que ele passasse na casa dela. Ao perceber o que tinha feito no dia seguinte, ela se sentiu “mortificada”, diz a pesquisadora Elizabeth Dowdell, da Universidade Villanova.

Sono ruim, dia péssimo

Consultado pelo “NY Daily News”, o especialista em sono Josh Werber, médico do EOS Sleep Center, disse que esse resultado é “alarmante”.  “Dormir é muito importante no processo restaurativo. E quando você não se dedica a ele, ao não descansar o suficiente, você não terá esse efeito de restauração no seu cérebro. Isso afetará sua habilidade cognitiva no dia seguinte”, explica Werber.

Para evitar que isso aconteça, Werber aconselha que as pessoas não transformem suas camas em “estações de trabalho”, levando os gadgets consigo ao irem dormir. “As pessoas devem se preparar para o sono, e como esses dispositivos são muito pequenos e portáteis, eles facilmente são levados à cama.”

Logo, a recomendação é que você desligue todos os seus gadgets (todos mesmo). Se você ainda não está preparado para esse “rompimento total”, pelo menos deixe os eletrônicos no modo silencioso. Vale também recuperar aquele relógio despertador de pilha velhinho para não ter desculpa mesmo.

Você já enviou um SMS “sonâmbulo”? A resposta aqui, por enquanto, é não. Mas já perdi as contas de quantas vezes, dormindo, troquei de lugar os ícones da tela do iPhone, fazendo uma baita bagunça (#fail).


Lá do NY Daily News.

Imagem: Getty Images.


Hey, Girl: seu Facebook fica muito mais charmoso com essas fotos do ator Ryan Gosling
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Juliana Carpanez

No meme “Hey, Girl” do exemplo acima, ator convida a “girl” para uma sessão de yoga

É possível que o ator canadense Ryan Gosling faça mais sucesso nas redes sociais do que na tela do cinema. Sua biografia não traz nada de muito relevante, mas na internet ele é protagonista de um meme que derrete o coração da mulherada. A fórmula é sempre a mesma: uma foto do charmosão + uma frase iniciada pela expressão “Hey, Girl” + uma mensagem positiva (algo como “Hey, Girl. Não coma esse cupcake, você já é doce o bastante”).

Com o meme já consolidado (a primeira frase “Hey, Girl” foi postada em 2008 no Tumblr “Fuck Yeah! Ryan Gosling”), as fãs dessa modinha podem aumentar a dose diária de Gosling, trocando automaticamente todas as fotos divulgadas no Facebook por imagens do bonitão. “Hey, Girl. Que feed lindo de notícias você tem.”

Para isso, é preciso baixar uma extensão para o navegador de internet Chrome. Ele colocará coração ao lado da barra de endereço e, sempre que acessar o Facebook, a usuária deve clicar nesse ícone. Dessa forma, todos aqueles seus amigos (feios) e as fotos divulgadas por eles serão substituídas por Gosling. “Hey, Girl. Esta é uma ótima ideia.”

Se você cansar de Ryan, basta desativar a extensão (ou não clicar no ícone de coração) e voltar a ver as fotos originais de seus amigos. Boa sorte com isso.

Extensão substitui todas as fotos do Facebook por Ryan Gosling. Curtiu?

Lá do Neatorama e Know Your Meme 


Moradores de vilarejo na Tailândia confundem motorista do Street View com espião
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Ana Ikeda

O Google Street View, além de capturar cenas bizarras mundo afora, também produz histórias igualmente estranhas (como a da cidade brasileira de Aracruz). Em um vilarejo tailandês, o motorista do carro que capturava imagens para o serviço teria sido detido sob suspeita de espionagem e, segundo o “Huffington Post”, obrigado a jurar, em frente a uma estátua de Buda, que não era um espião.

Sa-eab  é um vilarejo que fica a 615 km ao norte de Bancoc, capital do país, e vive em confronto com empresas que pretendem construir uma barragem no local. Ao avistar o carro do Street View, os moradores  relacionaram o veículo ao projeto.

Cerca de 20 deles teriam cercado o carro, bloqueado a câmera que capta as imagens em 360° e levado o motorista a um escritório local para interrogatório. Depois, o motorista teria sido levado a um templo onde, diante da estátua de Buda, teve de jurar que não era um espião a mando da construtora da barragem.

Segundo um site local, o motorista foi libertado logo em seguida e os moradores, ao saberem de que ele trabalhava de fato para o Google, teriam pedido desculpas pelo ocorrido.

“Pedimos desculpas às autoridades, ao Google e também ao povo tailandês e ao cidadãos do mundo”, escreveu um porta-voz de Sa-eab. Na nota, os moradores explicam que os casos de espionagem no local são tão frequentes que eles acreditaram se tratar de alguém disfarçado vigiando o vilarejo.

O gerente regional de comunicações do Google, Taj Meadow, disse ao “Huffington Post” que não estava a par do ocorrido, mas comentou: “Ao embarcar em projetos novos, às vezes encontramos desafios inesperados, e o Street View não tem sido uma exceção.”

Lá do Huffington Post.

Imagem: Reprodução.


Estudo “indica” personalidade conforme smartphone que a pessoa usa
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Ana Ikeda

Diga-me a marca do seu smartphone que te direi quem és (ou algo assim): um estudo britânico afirma ser possível apontar traços da personalidade de alguém de acordo com o aparelho usado. Depois de entrevistar 2.000 pessoas, a  operadora britânica Talk Talk Mobile fez descobertas (minimamente) curiosas.

– Tem iPhone? Então você é mais vaidoso que donos de outros smartphones, além de ambicioso, confiante, ousado, esperto e “xavequeiro”. Também costuma gastar mais com roupas e higiene pessoal. Pensa que seu chefe tem uma boa impressão de você. É “viajado”. Trabalha com mídia.

– Já o dono do BlackBerry é, segundo o estudo, o mais rico e também o que mantém relações mais duradouras (algumas vão ler: “bons partidos”). Envia mais SMS e liga mais que outros donos de smartphones. Extrovertido e falante, costuma sair para jantar. Bebe mais café e chá também. Trabalha em finanças, saúde ou imóveis.

– Quem tem Android costuma ser mais criativo e educado que os demais donos de smartphones, diz a pesquisa. É cozinheiro de mão cheia, mas assiste bastante à TV e exagera na bebida. É o mais ativo nas redes sociais. Também é tímido e calmo. Trabalha em áreas ligadas a artes, cultura e esportes.

A pesquisa acertou em cheio no seu caso? Ou você tem uma personalidade mais “Frankenstein” (metade iPhone, metade Android)? Ou você usa Windows Phone? (#fail, já que o grupo foi ignorado pela pesquisa).

Claro que definir alguém por um gadget é (altamente) questionável. Claro que os dados lembram aqueles resultados de testes de revistas teens (não, a Capricho não morreu).

Mas pelo menos você vai poder zoar seu amigo tipo “iPhone” no próximo encontro (Aeeee, xavequeiro). Ou Android (Véi, cê bebe, hein!). E Blackberry (Cara, casa comigo?).

Lá do Daily Mail.

Imagem: Divulgação.


Alemã cria Tumblr engraçadão com fotos tiradas pelo suspeito de furtar seu celular
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Juliana Carpanez

‘O calor do verão não impede que o criativo Hafid explore novos lugares’, diz a irônica legenda

A alemã que criou o Tumblr “Life of a Stranger who Stole my Phone” (vida do estranho que roubou meu telefone) não diz qual é seu nome. Mas ela identifica (e muito!) um jovem que teria furtado seu telefone celular durante as férias em que passou em Ibiza, na Espanha. E é aí que o Tumblr ganha forma.

A autora diz que todas as fotos tiradas com seu telefone celular (um smartphone Android) são salvas automaticamente em um serviço de armazenamento em nuvem.

“De volta à Alemanha, alguns dias depois do Natal, quatro meses depois da viagem, liguei meu computador e encontrei no Dropbox 15 novas fotos tiradas com o celular. […] O ladrão não deletou o aplicativo nem meus dados de login. É por isso que consigo ver no meu computador cada foto que ele tira”, explicou. Apesar de mencionar o Natal, o Tumblr só foi criado no dia 28 de julho.

Rosto identificado, era hora de saber mais sobre o suposto ladrão. Foi então que, ainda segundo a alemã, o desconhecido enviou para o perfil da vítima no Facebook uma mensagem de paz (mais precisamente, um “salam”). Dessa forma, ela diz ter descoberto o nome do “vilão”: Hafid.

Daí em diante, entramos na seara do bullying. Cada nova foto de Hafid (supostamente morador de Dubai) ganha uma legenda irônica da moça #chatiada. Alguns exemplos: “Designer de moda, às vezes modelo e fã de comida? Evidências claras de que Hafid é um verdadeiro hipster” e “o calor do verão não impede que o criativo Hafid explore novos lugares […]”.

O modelo contribui intensamente para o clima de zoeira do Tumblr, posando para fotos com o dedão do joinha, cruzando os braços e abusando dos autorretratos. Agora é ver se ele continuará tão desinibido quando descobrir tanta atenção voltada  as suas fotos. Estamos de olho, Hafid.


Site Immersion exibe sua conta do Gmail como uma rede social (verdadeira)
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Juliana Carpanez

Ferramenta forma grupos com os contatos e cria links mostrando a relação entre essas pessoas

Eis aqui a verdadeira rede social: o Immersion. A ferramenta online analisa sua conta no Gmail e mostra (de verdade) as pessoas com as quais você mais se comunica. Também cria (de verdade) uma relação entre aqueles contatos: a turminha do trabalho ganha uma cor, enquanto os amigos pessoais são pintados de outra. Há ainda links dinâmicos, que se movem com o mouse, para mostrar a relação entre membros de cada grupo.

Tudo muito bem, tudo muito bom, mas você só entenderá mesmo quão in-crí-vel é esta ferramenta ao testá-la. Pode ir lá agora, a gente espera você voltar. 🙂

César Hidalgo, um dos responsáveis por esse projeto (de novo: in-crí-vel) do MIT (Massachusetts Institute of Technology), define: “É uma autorreflexão, numa época em que a maioria das pessoas usa ferramentas [na web] de autopromoção, que permitem uma quantidade exagerada de interação”. Ou seja: o Immersion revela a vida digital do usuário sem as maquiagens tão comuns nas redes sociais.

O projeto está baseado nos metadados (as informações sobre as informações; ou como, quando e quem produziu determinados dados na internet). “Sua vida está na web, seus dados, seu histórico. Isso fica escondido nos metadados, que não são acessíveis para você. O Immersion deixa você experimentar a vida que tem na web, visualizando seus metadados”, explica Hidalgo.

Ainda não testou? Então corre lá para ver a cara dos seus próprios metadados.


Quatro entre dez mulheres usam “Photoshop” em fotos publicadas no Facebook, diz estudo
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Ana Ikeda

Mulheres, seu segredo foi revelado: um estudo feito no Reino Unido aponta que quatro em dez usuárias de redes sociais como o Facebook dão um “tapa” em fotos com programas como o Photoshop antes de publicá-las.

Quase oito entre dez mulheres disseram que a possibilidade de ter uma foto publicada no Facebook, Twitter e Instagram faz com que fiquem mais ansiosas do que se tivessem que falar em público, ir ao primeiro encontro ou fazer uma entrevista de emprego.

Metade das entrevistadas também admitiu ter tirado a marcação, apagado ou removido fotos em que aparecem e são publicadas pelos amigos nas redes sociais.

A pesquisa, conduzida pela Dove com 500 mulheres, indica ainda que a pressão para parecerem bonitas na rede social é tanta que elas estão cada vez mais tímidas em relação a fotos digitais: nove entre dez delas disseram se sentir desconfortáveis quando são clicadas. Além disso, mais da metade delas alegou estar mais tímida agora para tirar fotos do que há dez anos.

Tanta preocupação com o resultado do clique da câmera acaba levando muitas mulheres a usar a “magia” do Photoshop para alterarem a própria aparência nas fotos e se sentirem mais confiantes, apontaram os pesquisadores.

Quem nunca…


Lá do Daily Mail.

Imagem: Getty Images.


No YouTube, montagens em vídeo criam os combates mais inacreditáveis entre personagens famosos
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Guilherme Tagiaroli

Confrontos de personagens como Yoda (do Star Wars) versus Spock (do Star Trek) ou Pai Mei (do filme “Kill Bill”) versus Sr. Miyagi (“Karatê Kid”) são praticamente inviáveis no “mundo real”. Para isso, existe o site Renegados Cast que promove um duelo feito por meio de edição de imagens entre personagens equivalentes e que provavelmente ninguém ainda teve coragem de fazer.

Chamado de URC (sim, é uma referência ao torneio ao UFC), a pancadaria em vídeo é o destaque do estande do Renegados Cast no YouPix Festival. Eles concorrem ao Content Talent, prêmio do evento que vai tornar mais famosa alguma iniciativa feita na internet. Pode ser um canal do YouTube, site ou um podcast.

No caso o Renegados Cast, além de produzir podcasts sobre filmes e elementos da cultura nerd, eles mantêm um site onde postam vídeos com os duelos. Funciona da seguinte forma: os internautas sugerem alguma batalha, eles criam um vídeo reunindo as características de cada um e uma montagem desses personagens baseada em filmes.

Por ser um confronto improvável, a vitória rola “no grito”: eles montam uma enquete e quem for mais votado ganha. O resultado sempre sai na próxima edição do vídeo, que tem frequência quinzenal.

Por mais que não seja possível saber quem ganharia na “vida real”, vale para saber qual personagem ou personalidade tem mais fãs.

Lá do YouPix.

Imagem: Reprodução.


Dança do Neymar fez nosso vídeo bombar no YouTube, dizem funkeiros do grupo Lelek
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Guilherme Tagiaroli

Anualmente, a internet brasileira torna famoso algum grupo de funk e ela não quer nem saber o quanto você não gosta (ou adora) o gênero musical. Há uns anos atrás, uma das sensações era Vitinho com o funk “Sou f…”. Em 2013, que ainda nem acabou, a revelação até o momento é o “Ah, lelek, lek, lek, lek, lek, lek…”.

Jean (à esq.) e Renan (), os Leleks, dizem que a vida do grupo de funk mudou quando Neymar comemorou um gol com a coreografia da música

Eles foram os responsáveis por abrir os trabalhos no palco principal do YouPix Festival, evento de cultura de internet realizado anualmente em São Paulo, em entrevista concedida a Maurício Cid, do site de humor Não Salvo.

Apesar do atual sucesso, o grupo começou em uma comunidade do Niterói (RJ) com um vídeo  (bem tosco). Postaram no YouTube e explodiu. “Antes disso, a gente costumava fazer apresentações em festas de aniversário de 15 anos”, disse Renan, um dos Leleks.

No mundo do funk, eles ficaram conhecidos em meados de janeiro de 2013. Na época conseguiram uma boa visualização. Segundo eles, o vídeo do “Passinho do Volante” (sim, é esse o nome da música) já somava 11 milhões.

A vida deles mudou quando o jogador Neymar comemorou um gol com a coreografia da música. “O vídeo já era famoso, mas depois que ele dançou a quantidade de visualizações subiu para 40 milhões”, explicou Renan.

Depois disso, não teve jeito: apareceram em dezenas de programas de TV que tentam “decifrar” fenômenos da internet, influenciaram a moda dos óculos de aro grande (sem lente, de preferência) e, recentemente, até licenciaram a música para uma propaganda da Mercedes.

Como todo fenômeno, o próximo passo do grupo é emplacar um novo sucesso para continuar a ser relevante. A próxima música de trabalho é “QQ isso Lelek”.

Durante a conversa, porém, Cid lembrou o problema que o “sucesso” acaba trazendo. “A filmagem acaba ficando muito produzida, muito profissional. Perde aquela inocência marota, aquela pegada moleque”. Esperemos…

Cid (centro), do blog ‘Não Salvo’, entrevista os Leleks no YouPix 2013

Lá do YouPix.

Imagens: Guilherme Tagiaroli/UOL.


Acampamento nos EUA confisca eletrônicos e propõe ‘detox digital’ de adultos
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Juliana Carpanez

Sinal exposto no acampamento digital realizado em Anderson Valley, na Califórnia

Entre 14 e 17 de junho, 300 pessoas participaram de um acampamento de “detox digital” para adultos realizado na Califórnia – berço daquelas empresas que possivelmente fazem de você um viciado em tecnologia. Proibidos de usarem qualquer eletrônico (eles eram confiscados na entrada, como em uma prisão), os campistas participaram de atividades ao ar livre, jantaram em silêncio para apreciar a comida e não tiveram medo de se expor dançando músicas dos anos 80 (algo fácil quando não há câmeras por perto).

O repórter Vignesh Ramachandran, do site “Mashable”, fez um relato sobre a experiência e garante que foi incrível. Essa foi a primeira edição do evento, que será repetido em julho, mas o site não divulga qual o preço da desconexão.

Ramachandran conta que, na “rehab”, aprendeu basicamente três coisas.

1) A tecnologia é incrível, mas não se esqueça das interações na vida real.
“A experiência me lembrou que somos definidos por muito mais que nossos perfis no LinkedIn”, resumiu. Ele lembra também que conversas via Skype não são a mesma coisa que compartilhar uma refeição cara a cara com alguém.

2) Encare pessoas, não telas.
Ramachandran reconhece que dá para aprender muito com o Google, Facebook e toda a informação disponível na ponta de nossos dedos hoje em dia. “Mas ao colocar os eletrônicos de lado e conversar com alguém, você pode ir muito além do cenário bidimensional oferecido pelos dados.”

3) Não tenha medo do Fomo (hein?).
A sigla acima significa (fear of missing out, ou medo de ficar de fora), aquela sensação familiar de quando você esquece o smartphone em casa ou passa algumas horas fora do Facebook.

Depois do detox, Ramachandran escreveu que, ao dispersar nossa atenção entre milhões de coisas, acabamos vivendo experiências pela metade. “Às vezes, nos preocupamos tanto em capturar um momento no Instagram ou Twitter que esquecemos de viver a experiência por completo. Como diz uma placa no acampamento: entregue-se ao presente.”

Para que a tecnologia não volte a ser protagonista em sua vida, ele afirma ser preciso equilibrar quanto ela é usada – trata-se de um trabalho diário, feito preferencialmente fora das tabelas de Excel.

Assista abaixo: viciados em smartphone incomodam muita gente

Lá do Mashable