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Arquivo : julho 2012

Terapia virtual: ‘psicologia nas redes sociais’ indica que 80% dos posts são sobre o autor
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Juliana Carpanez

O site Psycology Degree juntou dados de diversos estudos e criou um infográfico que chamou de “Psicologia das redes sociais – falando sobre nós mesmos e adorando isso”. O trabalho completo você confere aqui e, na sequência, os destaques sobre o conteúdo apresentado.

  • De cada oito pessoas em todo o mundo, uma está no Facebook.
  • A cada cinco minutos na internet, um minuto é dedicado às redes sociais.
  • A cada minuto, são feitas 694,9 mil atualizações no Facebook.
  • A cada minuto, são criados 532 mil tuítes.
  • 80% dos posts são sobre o próprio autor.
  • 82% dos usuários adicionam pessoas porque as conhecem na vida real.
  • 60% dos usuários adicionam pessoas porque têm um amigo em comum.
  • 29% dos usuários adicionam pessoas por causa da aparência.
  • 11% dos usuários adicionam pessoas para networking nos negócios.
  • Metade dos usuários se compara aos outros quando vê fotos ou atualizações.
  • Após muito tempo no Facebook, o usuário tende a achar que a vida dos outros é melhor.
  • Pessoas egocêntricas e com baixa autoestima ficam mais de uma hora por dia no Facebook.


Robô lixeira não deixa você errar a mira da bolinha de papel
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Ana Ikeda

Você aí, no maior espírito olímpico, tentando bater o recorde de acertos em bolinhas de papel arremessadas na lixeira. E os japoneses lá, com preguiça de errar, hackeando uma lata de lixo para ter 100% de acerto nos arremessos. Sim, ela detecta onde a bolinha vai cair, “sai correndo” e pega o papel.

Parece mentira, mas a lixeira robótica funciona mesmo. Com ajuda de um Kinect, que ajuda a detectar movimentos, e rodinhas (claro), a lata de lixo robô se movimenta para o local onde foi arremessada a bolinha de papel. Ah, ela funciona também com outros itens, como latas vazias.

Veja as proezas da lixeira robô no vídeo abaixo:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/13082633[/uolmais]

 

Lá do Ohgizmo.

Foto: Reprodução


Pesquisa nos EUA: por causa de celulares, acidentes nas ruas quadruplicaram em um ano
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Edgard Matsuki

Cuidado ao usar o celular nas ruas

Os smartphones têm aumentado cada vez mais a nossa capacidade de permanecermos conectados o tempo todo. Ou não. Enquanto estamos ligados em tudo que está acontecendo em locais distantes da gente (seja por uma TV no celular, conexão na internet ou mesmo uma “singela” conversa), não percebemos coisas que estão bem próximas. E aí começa o perigo.

De acordo com o site Techcrunch, o número de acidentes nas ruas quadruplicou de 2010 para 2011. E muitas das ocorrências de acidentes nas ruas foram ocasionadas pelo uso do celular em vias públicas. O próprio site listou cinco ocasiões em que o vilão foi a tecnologia. A descrição seria cômica se não fosse trágica:

1 – Uma mulher de 24 anos bateu em um poste de telefone enquanto mandava mensagens pelo celular

2 – Um homem de 28 anos que caminhava por uma estrada caiu em uma vala enquanto conversava no telefone

3 – Um menino de 12 anos estava olhando para um jogo no telefone enquanto atravessava a rua e foi atropelado por uma caminhonete

4 – Uma mulher de 53 anos caiu de uma calçada enquanto mandava mensagens e teve o rosto dilacerado

O quinto caso é melhor você ver do que eu contar. Só adianto que tem a ver com ursos soltos nas ruas e SMS:

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/13080976[/uolmais]

Então já sabe: da próxima vez que caminhar nas ruas, mais atenção com o que está em sua volta e menos na tela (ou fone) do celular. #ficadica.


Pessoas buscam mais pornografia na internet no inverno e início do verão, diz pesquisa
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Edgard Matsuki

Pesquisa afirma que pessoas buscam pornografia em ciclos de seis meses

Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia divulgaram um estudo no qual atestam que há períodos do ano em que as pessoas procuram mais pornografia. De acordo com o estudo, as pessoas buscam termos relacionados a sexo no meio do inverno e no início do verão.

A pesquisa usou como base a ferramenta do Google Trends, que mede o volume de buscas de termos específicos. Os pesquisadores verificaram o volume de pesquisas dos termos “XXX”, “X-rated”, “pornô” e outros relacionados a sites de sexo. Os resultados mostraram que os meses em que o ápice das buscas se deram foram no meio do inverno e no início do verão do hemisfério norte (veja no gráfico abaixo).

As pessoas buscam mais pornografia no inverno e início do verão

Para os pesquisadores, isso pode indicar que existem ciclos nos quais as pessoas estão mais propensas a buscar assuntos relacionados a sexo. Para eles, estes ciclos de “altos e baixos” têm seis meses de duração.

Não há uma conclusão dos motivos que fazem as pessoas buscarem mais esses assuntos durantes épocas específicas. Uma teoria diz que as férias podem estar relacionadas a isso. De folga, as pessoas teriam uma tendência a buscar mais atividades relacionadas ao “lazer” (ou prazer).

Os pesquisadores também chegaram à conclusão de que sites de namoro e buscas por serviços sexuais (de acompanhantes) têm pico nesses períodos. Além disso, a pesquisa atestou que o período em que o sexo foi menos buscado na internet aconteceu em 2009. Naquele ano, a crise americana estava no ápice. Os pesquisadores ainda buscam relacionar a crise à queda de buscas de termos relacionados a pornografia.


Empresa brasileira cria dispositivo que avisa sobre “assalto em geladeira” no Facebook
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Edgard Matsuki

O Virtual Fridge Lock busca evitar assaltos de geladeira na madrugada

Você é adepto ao hábito (para algumas pessoas, vício) de realizar pequenos “assaltos” em sua geladeira no meio da noite? Se a resposta é sim, você pode contar com um aliado na luta contra esta vontade (que com certeza o faz lutar contra a balança também). Trata-se do Virtual Fridge Lock, que (apesar do nome gringo) foi desenvolvido pela empresa brasileira JWT.

O gadget busca persuadir a pessoa a não assaltar a geladeira usando a boa e velha tática da exposição pública. Funciona da seguinte forma: você coloca o Virtual Fridge Lock (que parece um imã de geladeira gigante) na porta da geladeira. Toda vez que você for tentar se deliciar no meio da madrugada (cá entre nós, fazemos isso por puro instinto), será postada uma mensagem de atualização no Facebook.

Se você assaltou, todos os seus amigos saberão. No vídeo promocional (em inglês, apesar de o produto ser feito no Brasil), o cara que tenta pegar um “pequeno” quitute na geladeira ouve um “não faça isso” de uma amiga e resolve se convencer que é melhor não fazer a refeição na madrugada.

Má notícia para os ladrões de geladeira que querem o produto. O Virtual Fridge Lock não está disponível para vendas (por enquanto). Ele apenas pode ser adquirido por quem compra o método de emagrecimento Meta Real.

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/13079396[/uolmais]


Pesquisador cria mapa da internet que mostra relação entre 350 mil sites no mundo
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Ana Ikeda

Qual o real impacto de um site na internet? Para criar uma representação que demonstre isso e permita comparações com outros endereços na web, o pesquisador Ruslan Enikeev criou um mapa bidimensional da internet, representando os sites como círculos (como bem lembrou o Verge, muito parecido a uma galáxia).

Quanto maior o círculo, maior é o tráfego do site. Para representar a navegação de um site para outro, quanto maior a ligação entre eles, mais próximos os círculos aparecem um do outro. Caso queira achar um site, dá para buscar pelo endereço ou país. No mundo, os maiores círculos são Google, Facebook, YouTube, Yahoo e Twitter e Live (da Microsoft).

Para criar o mapa, Enikeev usou informações de 350 mil sites de 196 países e zonas de domínio até o final de 2011. Os círculos maiores são formados por sites nacionais e são representados sempre pela mesma cor. Uma nota interessante de Enikeev: os círculos formam grupos ligados pelo mesmo conteúdo e, como exemplo, ele cita um grande conjunto de sites de conteúdo pornográficos que ligam Brasil e Japão.

A bolinha brasileira mais próxima do enorme círculo do Facebook (na imagem abaixo, esse mar azul) é a do site da dupla sertaneja César Menotti e Fabiano. Sério!

Lá do Verge.

Imagens: Reprodução.


iPhone 5 e iPad mini podem ser lançados em 12 de setembro, diz site
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Ana Ikeda

A data de lançamento do iPhone 5 – como não poderia deixar de ser – já alimenta (muitos) rumores em sites especializados. O iMore é um deles e até cravou uma data: 12 de setembro. Não bastasse esse rumor, o site afirma que na mesma data será apresentado o iPad mini (versão menor do tablet da Apple, como sugere o nome, e também bastante alardeada na internet nos últimos tempos).

A informação, segundo o iMore, ”vem de fontes que se provaram precisas no passado”. O iPhone 5 começaria a ser vendido em 21 de setembro (uma sexta-feira, como já faz tradicionalmente a Apple), mas sobre a data de venda iPad mini ainda não há informações.

No ano passado, o anúncio do iPhone 4S não empolgou como de costume: foi no dia 4 de outubro, véspera da morte de Steve Jobs, cofundador da Apple. Além disso, em vez do iPhone 5, foi apresentada uma versão “melhorada” do iPhone 4, com câmera de 8 megapixels, processador A5 e o assistente pessoal Siri (que tem funções limitadas no Brasil).

No mínimo, a Apple deve melhorar o processador do smartphone – tendo em vista que a concorrência já lançou modelos quad-core. Quanto ao design, aparentemente serão poucas mudanças, se fotos vazadas do iPhone 5 (mostradas pelo site chinês iLab Factory). A mais importante delas, no entanto, pode ser a da diminuição do conector do aparelho, que inutilizaria zilhares de cacarecos acessórios lançados para o smartphone ou exigiria a compra de um adaptador.

Será que agora vai?

Lá do iMore.

Foto: Reprodução.


Acusada de criticar gays, rede fast food teria usado perfil falso no Facebook para se defender
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Ana Ikeda

Presidente da Chick-Fil-A, Dan Cathy

Senta que lá vem história: uma rede de fast food nos Estados Unidos está causando (muita) polêmica nas redes sociais, depois que o presidente da empresa fez um comentário contrário ao casamento gay. Após uma enxurrada de críticas nas redes sociais e até proibição de abertura de restaurantes em algumas cidades, um perfil no Facebook começou a defender a empresa. A conta falsa teria sido criada pela equipe de relações públicas da Chick-Fil-A. #Fail

Tudo começou quando o presidente da Chick-Fil-A, Dan Cathy, deu uma entrevista à “Baptist Press” em que afirmou o posicionamento da empresa “em prol da família nos moldes bíblicos”. “Somos uma empresa familiar, administrada pela família”, frisou. O executivo disse ainda que a rede era “culpada da acusação” de se opor ao casamento gay.

Segundo o “LA Times”, a cadeia de fast food tem 1.608 restaurantes no país e vendas que alcançam US$ 4 bilhões. Os estabelecimentos são fechados aos domingos e os funcionários recebem treinamento “com foco nos valores da Bíblia”.  No ano passado a empresa foi acusada por ativistas LGBT de fazer doações para grupos cristãos contrários ao casamento gay, o que foi negado pela empresa.

As declarações de Cathy desencadearam uma campanha (feroz) nas redes sociais contra a Chick-Fil-A. A empresa que fabrica brinquedos vendidos na rede de fast food anunciou publicamente que doaria o dinheiro pago a ela pela Chick-Fil-A a um grupo LGBT. A rede de restaurantes, então, retirou o brinquedo das lojas alegando “problemas de segurança”. #Fail

Uma nova corrente de mensagens nas redes sociais começou a questionar o motivo do recall dos brinquedos. Um perfil no Facebook atribuído a uma mulher chamada “Abby Farle” passou a defender a rede de fast food. Disse que o brinquedo tinha sido tirado das lojas antes de todo imbróglio. Porém, segundo o “Gizmodo”, usuários perceberam que uma foto do perfil era de serviço de imagem. #Fail

As redes sociais não perdoam.

Lá do Gizmodo e LA Times.

Foto: Reprodução/BuzzFeed.


Mulher oferece mão da sobrinha em casamento em site de leilões – sem avisá-la
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Ana Ikeda

Sabe aquela sua tia cheia de corujice que só quer o seu bem, mas acaba colocando você em situações embaraçosas? Digamos que temos um exemplar desses para mostrar aqui no Gigablog. A tiazona Diane Hayes, na melhor das intenções, ofereceu a sobrinha de 21 anos em casamento no eBay, célebre site de leilões, com lances partindo de US$ 9,99. Detalhe: Diane não avisou a moça.

O anúncio já foi removido do eBay (talvez porque seja algo semelhante com tráfico de pessoas, não é, Diane?), mas mostra como ela estava de fato preocupada em arranjar alguém, digamos assim, “acima da média” (na concepção “tia”) para Emilie Rogers, a sobrinha em questão:

“De 24 a 28 anos, boa higiene, motorista com registro de direção segura, estritamente heterossexual, sem cabelo à la Justin Bieber, sem piercings, grau mínimo de quatro anos [de faculdade, acreditamos], democrata e dedicado a fazer do mundo um lugar melhor”, dizia o anúncio, que frisando que caras tatuados estavam fora de cogitação.

 #ahmorri #rilitros #mundobizarro #vergonhaalheia

Ao “Mashable”, Diane disse que decidiu anunciar a sobrinha para casamento no site porque em Nebraska, onde vivem, “homens bons são escassos como árvores”.

Se o anúncio não tivesse sido tirado do ar por infringir a política de uso do eBay, a intenção era selecionar os candidatos para Emilie, trocando mensagens de e-mail com eles. Os melhores então seriam “encaminhados” à sobrinha.

Quando Emilie e seus pais descobriram o anúncio, não ficaram bravos e ainda acharam graça daquilo, comenta Diane. “Você não sobrevive em uma família sem senso de humor”, disse.

Se você está pensando “ah, ela fez isso porque é uma tia solteirona”, saiba que Diane é comprometida – vive com um namorado há dez anos.

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Lá do Mashable.

Foto: Think Stock.


Paradoxal: Executivo do Facebook aconselha usuários a ficarem “offline” de vez em quando
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Ana Ikeda

Ficar desconectado da internet já não é uma tarefa tão fácil atualmente – ainda mais com as redes sociais para nos distrair (e muito). Mas esse é o conselho do diretor de aprendizagem na área de Recursos Humanos do Facebook, Stuart Crabb: deixe seu computador e smartphone de lado de vez em quando.

Stuart Crabb, executivo de Recursos Humanos do Facebook

Ao “New York Times”, Crabb disse que as pessoas precisam “perceber o feito que o tempo online tem no nosso desempenho e relacionamentos”. A teoria é que esse estímulo constante da internet pode causar dependência e prejudicar a produtividade e interações pessoais.

Parece estranho ouvir isso de alguém que trabalha para a maior rede social na internet mundial (e ganha dinheiro com o tempo que as pessoas gastam online)? É o que questiona o jornalista Matt Richtel, autor da reportagem.

O próprio Crabb reconhece que sua preocupação com os usuários vai contra o modelo de negócio da rede social. “Eu vejo o paradoxo”, admitiu.

Mea culpa à parte, já existe um estudo de uma universidade sueca que comprova o impacto na saúde de ficar online a todo tempo. A pesquisa identificou uma relação entre o uso intensivo da internet e celular com problemas de saúde como depressão e insônia.

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Lá do New York Times.

Foto: Reprodução/LinkedIn.