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Arquivo : curiosidades na tecnologia

Mulher perde 40 anos de fotos em PC e as recupera com ajuda de desconhecido
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Ana Ikeda

Se você algum dia perdeu para sempre coisas que estavam salvas no disco rígido do computador, talvez se emocione ao ler a história abaixo – e até fique com uma pontinha de inveja da norte-americana Marie Hedegus. Ela recuperou 46 GB de arquivos que resumiam 40 anos da história de sua família. Isso sem pedir ajuda nem gastar um tostão.

Marie Hedegus julgava ter perdido cerca de 10 mil imagens que havia escaneado uma a uma

Em 2010, para se livrar do excesso de papéis em casa, Marie teve a ideia (bem comum, aliás) de escanear e salvar no seu computador o equivalente a 40 anos de documentos, recortes de jornais e fotos de família. No total, ela criou 46 GB de arquivos de 10 mil imagens digitalizadas.

Sam Rimmasch achou arquivos “escondidos” dentro de pastas

Depois de jogar toda papelada fora, no entanto, eis que veio a tragédia. Ela teve de levar o PC para manutenção e, quando foi buscá-lo, foi informada que os arquivos tinham sido apagados por um erro e não poderiam ser recuperados. Marie havia perdido 40 anos de suas memórias (pois é, ela não tinha um backup!).

Três anos depois, ela recebeu uma ligação de um desconhecido e ficou “desnorteada”. Sam Rimmasch dizia ter encontrado uma pasta com os 46 GB de imagens que julgava pertencerem à Maria. “Ela estava caminhando, ficou sem ar e não entendia o que eu estava tentando dizer a ela”, relembra Rimmasch.

Rimmasch encontrou uma pasta estranha em seu computador enquanto procurava um documento. “Estava dentro de uma pasta, dentro de uma pasta, dentro de uma pasta. E definitivamente não era de ninguém que eu conhecia”, conta.

Várias das fotos eram dos filhos de Marie quando eram bebês; hoje, o da foto acima tem 43 anos

Ele começou então a olhar arquivo por arquivo tentando achar alguma informação sobre as pessoas que estava vendo nas fotos. Então, achou um formulário de reembolso com o nome de Marie. Ele procurou pelo nome dela no Facebook e encontrou um perfil com fotos que batiam com as que ele viu das pessoas nos arquivos.

O computador no qual as fotos foram encontradas havia sido comprado pela empresa de Rimmasch na mesma loja em que Marie o deixou para conserto. A loja reutilizou o disco rígido de Marie no PC vendido.

“Não tem preço. Estou muito agradecida”, disse Maria ao canal de TV “KSL”.

Se você chegou até aqui, então, fica a dica: corra para fazer um backup dos seus arquivos. Histórias como a de Marie são raríssimas =P


 Lá da KSL.

Imagem: Reprodução.


Robô garçom bate papo com cliente – e atende na ordem certa de chegada
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Ana Ikeda

James é só um robô, mas promete solucionar duas questões que costumam irritar pessoas em bares: além de atender os clientes por ordem de chegada, a máquina é capaz de diferenciar aqueles que querem fazer pedidos dos que só estão ali fazendo companhia ao amigo. Ah, além de tudo, James bate papo com as pessoas.

Outro diferencial de James – Joint Action in Multimodal Embodied Systems (Ação conjunta em sistemas multimodais corporificados) – é sua capacidade de fazer a leitura corporal dos gestos do cliente (assista ao vídeo).

Com isso, o robô identifica se a pessoa quer fazer um pedido no balcão ou apenas está acompanhando um amigo. Segundo os cientistas, esse é um dos grandes problemas nos bares (nove em cada dez pessoas apenas olham na direção do atendente esperando ser atendidos, sem fazer outros gestos).

Essas informações colhidas pelo robô são salvas em um banco de dados – James vai ao longo do tempo ficando mais “inteligente” no atendimento aos clientes.

O projeto James é financiado pela Comissão Europeia e reúne pesquisadores de várias de universidades da Alemanha, Escócia e Grécia.

Lá da Gizmag.

Imagem: Reprodução/YouTube.


Aplicativo de namoro online Twine sugere pretendentes sem mostrar fotos deles
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Ana Ikeda

Há quem pense que uma foto caprichada seja o segredo para atrair mais pretendentes em aplicativos de namoro online. Uma guru da área já disse que uma descrição de si mesmo bem feita vale até mais e, agora, um aplicativo também vem reforçar a tese de que a aparência não deveria ser o mais importante na busca do seu “amor”. O Twine sugere perfis para um “namoro às cegas moderno”: sem mostrar as fotos deles.

Ao se cadastrar no aplicativo gratuito, o Twine vai indicar três possíveis pretendentes por dia, baseado na compatibilidade dos interesses descritos nos perfis do Facebook deles aos seus. O usuário então pode conversar via chat com a outra pessoa – a foto do perfil fica desfocada e o nome completo não é mostrado.

O Twine vem ainda com um recurso pitoresco, o “Ice breaker”, que como o nome em inglês sugere, é para “quebrar o gelo” nas conversas. Ele sugere tópicos para a pessoa abordar no chat com o pretendente, baseado nos interesses a partir do Facebook.

Se a conversa avançar, é possível escolher então revelar a foto e nome completo ao interlocutor.

Será que esse método vai ter sucesso? Em todo caso, o aplicativo, desenvolvido pela Sourcebits, está disponível para iOS e Android.


Lá do Daily Mail.

Imagem: Divulgação.


Presos que nunca usaram a internet descrevem a rede como um monte de “conexões infinitas”
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Guilherme Tagiaroli

Imagem de 2012 mostra presos da penitência estadual de San Quentin, na Califórnia (Estados Unidos)

Imagine uma pessoa adulta que em pleno ano de 2013 não tem ideia do que é a internet e como funciona o ambiente virtual. A realidade pode parecer distante, mas uma organização americana, chamada Last Mile, conversou com várias pessoas presas sobre o que eles achavam da internet. E o fato é que muitos não sabem ou têm uma ideia muito vaga do que é a rede mundial de computadores.

Um dos presos da penitenciária de San Quentin (Califórnia), que está na faixa dos 30 anos e pediu para não ser identificado, disse que a internet é “como páginas que se conectam umas às outras infinitamente”. “Eu sei que no Facebook é possível achar pessoas, se elas preenchem a escola que estudaram ou algo parecido, mas não faz muito sentido. Eu já vi aplicativos no programa da Ellen DeGeneres [uma apresentadora americana]. É um botão que leva a pessoa a algum lugar, como uma página de internet, mas de uma forma rápida”, afirmou.

Em outro depoimento, Tommy Winfrey, 35, que está detido desde 1997, disse que nunca viu a “internet” na vida. “Fui preso em 1997. Na época, os CDs eram a sensação. Eu sabia que a internet era chamada de estrada da informação por algum motivo, mas eu não tinha ideia do quanto a sociedade estava conectada à rede. Eu não entendia o quão grande e nova ela é. É um nome global que mudou o mundo”.

Guy Kawasaki, ex- chefe evangelista da Apple, posa com detentos durante evento da Last Mile em presídio

Outro interno da prisão da Califórnia relatou que a internet é como um grande espaço, onde é possível encontrar de tudo. “Eu imagino a rede como um espaço infinito preenchido com informação sobre tudo. Eu fiquei confuso sobre como você consegue acessar uma parte de uma informação e depois vai para outra. Eu também não tinha noção dos termos utilizados para descrever isso tudo”, relatou Chrisfino Kenyata Leal, 44, que está preso desde 1994.

Em tempo, a Last Mile é uma organização que trabalha na inclusão digital de pessoas presas. Eles entram em presídios para ensinar noções de tecnologia e empreendedorismo aos detentos para ajudá-los a reconstruir a vida após o cumprimento da pena.

O site americano “BuzzFeed” não deixa claro se depois das declarações os detentos acessaram a internet, mas isso é bem provável porque eles fazem parte do programa de treinamento da Last Mile.

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Lá do BuzzFeed

Imagem: Lucy Nicholson/Reuters


Moradores de vilarejo na Tailândia confundem motorista do Street View com espião
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Ana Ikeda

O Google Street View, além de capturar cenas bizarras mundo afora, também produz histórias igualmente estranhas (como a da cidade brasileira de Aracruz). Em um vilarejo tailandês, o motorista do carro que capturava imagens para o serviço teria sido detido sob suspeita de espionagem e, segundo o “Huffington Post”, obrigado a jurar, em frente a uma estátua de Buda, que não era um espião.

Sa-eab  é um vilarejo que fica a 615 km ao norte de Bancoc, capital do país, e vive em confronto com empresas que pretendem construir uma barragem no local. Ao avistar o carro do Street View, os moradores  relacionaram o veículo ao projeto.

Cerca de 20 deles teriam cercado o carro, bloqueado a câmera que capta as imagens em 360° e levado o motorista a um escritório local para interrogatório. Depois, o motorista teria sido levado a um templo onde, diante da estátua de Buda, teve de jurar que não era um espião a mando da construtora da barragem.

Segundo um site local, o motorista foi libertado logo em seguida e os moradores, ao saberem de que ele trabalhava de fato para o Google, teriam pedido desculpas pelo ocorrido.

“Pedimos desculpas às autoridades, ao Google e também ao povo tailandês e ao cidadãos do mundo”, escreveu um porta-voz de Sa-eab. Na nota, os moradores explicam que os casos de espionagem no local são tão frequentes que eles acreditaram se tratar de alguém disfarçado vigiando o vilarejo.

O gerente regional de comunicações do Google, Taj Meadow, disse ao “Huffington Post” que não estava a par do ocorrido, mas comentou: “Ao embarcar em projetos novos, às vezes encontramos desafios inesperados, e o Street View não tem sido uma exceção.”

Lá do Huffington Post.

Imagem: Reprodução.


Mulher “surta” em loja da Apple ao saber que não pode ser atendida sem marcar horário
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Ana Ikeda

Clientes podem ficar (bem) nervosos ao procurarem atendimento em uma loja e não conseguirem. Foi mais ou menos o que ocorreu com essa consumidora da Apple em Los Angeles (EUA). Como assim Apple? Pois é, a empresa conhecida por tratar seus clientes a “pão de ló” na Apple Store foi a “vítima” da reação nervosa abaixo, imortalizada em um vídeo do Vine (veja abaixo):

[uolmais type=”video” ]http://mais.uol.com.br/view/14621462[/uolmais]

A mulher, ainda não identificada, fica uma fera ao saber que não poderá ser atendida porque não marcou um horário no Genius Bar (local dentro da Apple Store com funcionários que tiram dúvidas e ajudam clientes), procedimento padrão nas lojas mundiais da fabricante.

Segurando no carrinho de bebê, ela grita: “O Apple Care me disse que eu poderia entrar na loja e conseguir as peças!”. A cena fica ainda mais bizarra com o murro que a cliente dá no tal carrinho (que não tem culpa nenhuma na história).

O Apple Care é um serviço de suporte aos clientes. Provavelmente, o que o atendente quis dizer é que a cliente poderia ser atendida direto numa Apple Store – bastaria agendar um horário antes pelo site da empresa (e no conforto do lar) e ir ao Genius Bar ao chegar à loja.

O vídeo se tornou viral na internet (e como não se tornaria?) — até os Backstreet Boys brincaram com a situação no programa de TV do apresentador Jimmy Kimmel (assista aqui à música que fizeram).

A situação me fez lembrar um trechinho de uma música do grupo, que poderia definir bem a relação da Apple com seus consumidores no mundo — não muito o caso da mulher do carrinho de bebê. Ei-lo traduzido: “Não me importa quem você é [cliente], de onde você vem, o que você fez, desde que você me ame [Apple].

Lá do Mashable.

Imagem: Reprodução/Vine e Reprodução/YouTube.


Estudo “indica” personalidade conforme smartphone que a pessoa usa
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Ana Ikeda

Diga-me a marca do seu smartphone que te direi quem és (ou algo assim): um estudo britânico afirma ser possível apontar traços da personalidade de alguém de acordo com o aparelho usado. Depois de entrevistar 2.000 pessoas, a  operadora britânica Talk Talk Mobile fez descobertas (minimamente) curiosas.

– Tem iPhone? Então você é mais vaidoso que donos de outros smartphones, além de ambicioso, confiante, ousado, esperto e “xavequeiro”. Também costuma gastar mais com roupas e higiene pessoal. Pensa que seu chefe tem uma boa impressão de você. É “viajado”. Trabalha com mídia.

– Já o dono do BlackBerry é, segundo o estudo, o mais rico e também o que mantém relações mais duradouras (algumas vão ler: “bons partidos”). Envia mais SMS e liga mais que outros donos de smartphones. Extrovertido e falante, costuma sair para jantar. Bebe mais café e chá também. Trabalha em finanças, saúde ou imóveis.

– Quem tem Android costuma ser mais criativo e educado que os demais donos de smartphones, diz a pesquisa. É cozinheiro de mão cheia, mas assiste bastante à TV e exagera na bebida. É o mais ativo nas redes sociais. Também é tímido e calmo. Trabalha em áreas ligadas a artes, cultura e esportes.

A pesquisa acertou em cheio no seu caso? Ou você tem uma personalidade mais “Frankenstein” (metade iPhone, metade Android)? Ou você usa Windows Phone? (#fail, já que o grupo foi ignorado pela pesquisa).

Claro que definir alguém por um gadget é (altamente) questionável. Claro que os dados lembram aqueles resultados de testes de revistas teens (não, a Capricho não morreu).

Mas pelo menos você vai poder zoar seu amigo tipo “iPhone” no próximo encontro (Aeeee, xavequeiro). Ou Android (Véi, cê bebe, hein!). E Blackberry (Cara, casa comigo?).

Lá do Daily Mail.

Imagem: Divulgação.


No Facebook, página “Lacan caminhoneiro” leva frases do psicanalista francês a para-choques
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Ana Ikeda

Em vez de frases como “Não sou detetive, mas só ando na pista” e “Casei com a Maria, mas viajo só com Mercedez”, os para-choques de caminhão ganharam – ao menos no Facebook – uma versão bem mais enigmática. A página “Lacan Caminhoneiro”, além de homenagear o psicanalista francês, leva seus dizeres sagazes (conhecidos como axiomas) ao lugar consagrado pelos motoristas brasileiros para destacar frases “de efeito”.

Com quase 3.000 fãs no Facebook, o “alterego” de Jacques-Marie Émile Lacan (1901-1981) foi criado por Denise Mamede e Rafael Dorado, namorados e “aspirantes” a psicanalistas brasileiros, como eles mesmos se definem. As citações logo foram parar no Facebook em montagens feitas por ela e selecionadas com ajuda do namorado.

A invenção bizarra do casal tem sido bem recebida na rede social. “Algumas pessoas até riem, algumas escrevem elogiando a ideia. E outras pessoas não entendem muito bem o que ele está fazendo dirigindo caminhão.”

Veja abaixo o bate-papo por e-mail com a criadora de “Lacan caminhoneiro”: 

Gigablog – Como surgiu a ideia de criar a página no Facebook?

Denise – Foi uma construção de ideias. Um dia, começamos a pensar em uma questão – você sabe, psicanalistas não tem dúvidas ou problemas, tem questões. A questão era justamente o uso desenfreado desses jargões, os famosos axiomas. Porque o inconsciente é estruturado como uma linguagem, não é?

Daí alguém disse: “Parecem aquelas frases de para-choque” e, por algum tipo de lógica, veio em seguida: “Lacan Caminhoneiro”… deve ser a lógica do significante [risos].

Gigablog – Por que Lacan, e não Jung ou mesmo Freud? E por que caminhoneiro?

Denise – Bem, Jung não é muito nossa caixa de areia… Para Freud temos outros planos, em breve ele estará por aí. Ele é mais moderno, mais arrojado. Hahaha… Não é por isso, não. É porque estamos sempre em contato com a teoria e conversamos muito sobre isso. Caminhoneiro para a gente é o que dá o efeito de chiste, já que sabemos que ele era um francês todo cheio de pompa.

Gigablog – Vocês se dividem nas postagens? Como é o processo de “criação” das imagens?

Denise – Na verdade não nos dividimos. Eu (Denise) sou quem faço as montagens e as postagens, o Rafael ajuda mais na escolha das frases. A montagem é toda feita no Paint mesmo, o que dá um charme. Gosto de postar também leituras interessantes, para que a página vá além da crítica ou do riso.

Gigablog – Há mais críticas ou elogios à página? Os seguidores entendem a brincadeira ou querem mesmo é começar uma discussão filosófica?

Denise – São mais elogios! Algumas pessoas até riem, algumas escrevem elogiando a ideia, outras pessoas não entendem muito bem o que o ele está fazendo dirigindo caminhão. A filosofia fica um pouco de lado.

Gigablog – Qual foi a reação mais engraçada que vocês viram nos comentários até hoje?

Denise – Têm muitas coisas engraçadas, as mais são do tipo: “Ah, fala sério, isso é montagem.”

E essa: “Lacan também foi um gênio da psicanálise.”

Gigablog – A página já tem quase 3.000 “curtidas”. Esperava essa repercussão em tão pouco tempo?

Denise – Não pensamos muito sobre isso. Achamos que os amigos iam curtir pelo fato de serem nossos amigos. Mas o real responde ao acaso.

Gigablog – O que o “Lacan Caminhoneiro” diria sobre o atual momento de protestos no Brasil?

Denise – O Outro acordou [risos]. Não, não… A gente acha que ele diria “O que cai sob o golpe do recalque retorna, pois o recalque e o retorno do recalcado são apenas o direito e o avesso de uma mesma coisa.” 

Gigablog – E o que Lacan diria sobre seu “alter ego” caminhoneiro?

Denise – Siga bem, caminhoneiro! Pois o desejo é a sua interpretação.

Lá do Facebook.

Imagem: Reprodução.


No YouTube, montagens em vídeo criam os combates mais inacreditáveis entre personagens famosos
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Guilherme Tagiaroli

Confrontos de personagens como Yoda (do Star Wars) versus Spock (do Star Trek) ou Pai Mei (do filme “Kill Bill”) versus Sr. Miyagi (“Karatê Kid”) são praticamente inviáveis no “mundo real”. Para isso, existe o site Renegados Cast que promove um duelo feito por meio de edição de imagens entre personagens equivalentes e que provavelmente ninguém ainda teve coragem de fazer.

Chamado de URC (sim, é uma referência ao torneio ao UFC), a pancadaria em vídeo é o destaque do estande do Renegados Cast no YouPix Festival. Eles concorrem ao Content Talent, prêmio do evento que vai tornar mais famosa alguma iniciativa feita na internet. Pode ser um canal do YouTube, site ou um podcast.

No caso o Renegados Cast, além de produzir podcasts sobre filmes e elementos da cultura nerd, eles mantêm um site onde postam vídeos com os duelos. Funciona da seguinte forma: os internautas sugerem alguma batalha, eles criam um vídeo reunindo as características de cada um e uma montagem desses personagens baseada em filmes.

Por ser um confronto improvável, a vitória rola “no grito”: eles montam uma enquete e quem for mais votado ganha. O resultado sempre sai na próxima edição do vídeo, que tem frequência quinzenal.

Por mais que não seja possível saber quem ganharia na “vida real”, vale para saber qual personagem ou personalidade tem mais fãs.

Lá do YouPix.

Imagem: Reprodução.


Em evento de cultura de internet, “jogos analógicos” são os que mais chamam a atenção
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Guilherme Tagiaroli

O YouPix Festival se define como o evento em que reúne a internet, só que fora da internet. No entanto, os destaques da área de jogos são nada (ou pouco) relacionados com o mundo virtual. São eles: o pebolim e o Angry Birds da vida real (com direito a estilingada de passarinhos nos porcos — ambos de pelúcia, viu Peta?). Em todos eles havia fila, diferente dos videogames e dos joguinhos de dança.

Participantes do YouPix jogam pebolim, enquanto alguns esperam a próxima vez

No pebolim, tinha uma dupla que não largava o osso: Guilherme Neves, 23, e Dalton Ribeiro, 23. Eles dizem ter ganhado 15 partidas seguidas e perdido apenas uma (o blogueiro só presenciou três).  “É a única coisa em que sou bom”, brincou Neves. Já Ribeiro, disse que, apesar do status do YouPix, o papel da internet nisso tudo é servir de plataforma para encontrar as pessoas na vida real.

Porquinhos de pelúcia do Angry Birds são alvo em jogo ”analógico” no YouPix

O Angry Birds da vida real, apesar de ser bem parecido com a versão virtual, é um grande balde de água fria para quem se acha bom no jogo. Só o tempo que leva para ajeitar o pássaro no estilingue, um jogador mediano já passou umas duas fases no game.

Um dos que se arriscaram na versão da vida real foi Afonso Pereira, 24. Após quatro tentativas de derrubar os porquinhos, ele conseguiu a louvável marca de quatro estilingadas para longe dos bichos.

“Meu negócio é Star Wars. Não jogo muito isso”, se justificou. Beleza, Afonso, a gente acredita em você.

Afonso Pereira, 24, joga ”Angry Birds da vida real”

Lá do YouPix.

Imagens: Guilherme Tagiaroli/UOL.